Categoria: Ficção

22out • 22 12 livros para 2022, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #426 O Inimigo de Deus

Título: O Inimigo de Deus
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 2
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 518
Ano: 2011
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: “O Inimigo de Deus” é o segundo volume da mais fiel história de Artur narrada até hoje. Com base em fatos novos e descobertas arqueológicas, Bernard Cornwell retrata o maior de todos os heróis como um guerreiro poderoso que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. Em “O Inimigo de Deus”, o país está unido e pronto para expulsar de uma vez os invasores saxões. Mas se por um lado está unificado politicamente, por outro a luta entre as religiões ancestrais e o cristianismo divide o povo. Diante da propagação da nova fé, Merlin empreende uma busca pelo caldeirão sagrado — objeto mágico poderoso, capaz de trazer de volta os antigos deuses e aniquilar os saxões e os cristãos. Ao longo desta jornada, ele é acompanhado pelo guerreiro Derfel por lugares distantes e perigosos, onde acontecem aventuras inesquecíveis.

Olá galera, hoje é dia de conversarmos sobre O Inimigo de Deus, segundo livro da trilogia As Crônicas de Artur. Nessa continuação, vamos acompanhar novamente Derfel, um dos melhores amigos e guerreiros de Artur, narrando os eventos da época em que Artur forjou a história que o tornou famoso.

“Fale de Artur, diz ela, do Artur dourado, nossa última e melhor esperança, nosso rei que nunca foi rei, o Inimigo de Deus e flagelo dos saxões. Fale de Artur.”

Nessa fase, Artur está em busca de sua tão sonhada paz, e para isso, ele vai continuar tentando unir todos os reinos da Britânia contra o inimigo em comum, os saxões. A primeira tentativa é através da união de Ceinwyn, a irmã do Rei de Powys que foi preterida por Artur em favor de Guinevere, e Lancelot. Ela seria tipo um prêmio de consolação para Lancelot por Artur não ter conseguido proteger seu reino como tinha prometido. Porém, eles não contavam com os planos de Merlin.

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20out • 22 drama, Ficção, Fredrik Backman, Garotos entre Livros, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #425 Gente Ansiosa

Título: Gente Ansiosa
Autor: Fredrik Backman
Editora: Rocco
Páginas: 368
Ano: 2021
Gênero: Drama/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Romance
Classificação: 4,5 estrelas

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Sinopse: Best-seller instantâneo do New York Times, o novo romance do autor de Um homem chamado Ove é um “romance engraçado e emocionante”.

A busca por um apartamento não costuma ser uma situação de vida ou morte, mas uma visita imobiliária toma tais dimensões quando um fracassado assaltante de banco invade o apartamento e faz de reféns um grupo de desconhecidos.

O grupo inclui um casal recém-aposentado que procura sem parar, casas para reformar, evitando a verdade dolorosa de que não é possível reformar o casamento. Há um diretor de banco rico, ocupado demais para se preocupar com outras pessoas, e um casal que, prestes a ter o primeiro filho, não concorda sobre nada. Acrescenta-se uma mulher de 87 anos que já viveu demais para temer uma ameaça à mão armada, um corretor imobiliário assustado, mas ainda disposto a vender, e um homem misterioso que se trancou no único banheiro do apartamento, e assim completamos o pior grupo de reféns do mundo.

Cada personagem carrega uma vida de reclamações, mágoas, segredos e paixões prestes a transbordar. Ninguém é exatamente o que parece. E todos — inclusive o ladrão — estão desesperados por algum tipo de resgate. Conforme as autoridades e a imprensa cercam o prédio, os aliados relutantes revelam verdades surpreendentes e desencadeiam eventos tão inusitados que nem eles próprios são capazes de explicar.

Não poderia iniciar essa resenha (se muito) com essa citação que, basicamente resume o livro pra mim:

“Esta história fala de muitas coisas, mas sobretudo de idiotas. No entanto, é necessário deixar claro desde o início que é muito fácil afirmar que os outros são idiotas, ainda mais se você esquece o quanto é idiotamente difícil existir como ser humano. Especialmente se você estiver tentando agir como um ser humano razoavelmente bom para outras pessoas.”

Gente Ansiosa foi escrito pelo sueco Fredrik Backman e conta as histórias de diversos personagens que estavam em busca de um apartamento para comprar e se veem no meio de uma situação de reféns.

Iniciei essa leitura despretensiosamente, mesmo sabendo que a Netflix preparava uma adaptação – sabe a ânsia do leitor em consumir algo para poder ver a adaptação e criticar sem pena? Mais ou menos isso. Eu só não esperava ser arrebatado dessa maneira.

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04out • 22 Alfaguara, Ficção, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Sally Rooney

Resenha #423 Conversas entre amigos

Título: Conversas entre amigos
Autor: Sally Rooney
Editora: Alfaguara
Páginas: 264
Ano: 2017
Gênero: Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa/ Romance
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Frances, uma estudante de vinte e um anos que vive em Dublin, é escritora e apresenta em público suas peças de poesia com Bobbi, sua ex-namorada e melhor amiga. Ela é tímida, austera e distante; Bobbi é mais comunicativa e de fácil trato. Quando Melissa, uma notável fotógrafa e ensaísta, se aproxima de ambas para oferecer um perfil em uma renomada revista, elas aceitam com entusiasmo. Enquanto o encanto de Bobbi por Melissa aumenta, Frances se aproxima pouco a pouco de Nick, o marido-ator não muito bem-sucedido, e a relação de poder que se estabelece entre os quatro se torna cada vez mais complexa.

Escrito com precisão e inteligência, Conversas entre amigos é um relato impressionante das paixões e perigos da juventude. Neste romance de estreia, Sally Rooney consegue conciliar vulnerabilidade e força em um mundo que não tem nada de trivial.

A leitura de Conversas entre Amigos começou como uma sugestão de leitura coletiva (que, aparentemente, só eu acompanhei) e foi uma viagem a um mundo de cinismo e falta de amor-próprio. Mas foi bom?

“Eu queria as coisas para mim porque achava que eu existia.”

O livro de estreia da autora irlandesa é narrado em primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Frances, uma estudante de literatura, e sua relação com aqueles que a cercam, Bobbi, a melhor amiga e ex-namorada, Melissa, uma fotógrafa e ensaísta, e Nick, um ator não muito bem-sucedido, marido de Melissa, ambos mais velhos que as duas amigas. Quando Melissa chama Frances e Bobbi para montar um artigo sobre elas, Bobbi se encanta com a ensaísta e Frances se aproxima de Nick. E com “se aproxima”, eu quero dizer que eles têm um caso tórrido. Ainda, cabe destacar que o livro possui bons personagens secundários, em especial Bobbi e outros colegas da faculdade.

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17ago • 22 desafio, Desafio das GeLs, Ficção, Infantojuvenil, intrínseca, Katherine Applegate, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros

Resenha #420 Árvore dos Desejos

Título: Árvore dos Desejos
Autor: Katherine Applegate
Editora: Intrínseca
Páginas: 224
Ano: 2020
Gênero: Infantojuvenil/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Red é um carvalho centenário que já viu de tudo um pouco em seus muitos anos de vida. Também é a árvore dos desejos do bairro, e todo ano, no dia 1° de maio, as pessoas amarram em seus galhos fitas ou tiras de tecido com os mais diversos pedidos, sonhos e anseios.
Não é da natureza das árvores se intrometer na vida dos humanos, por isso, Red sempre ouve tudo com muita atenção, em silêncio. Mas então, numa noite fria, o pedido sussurrado da solitária Samar faz Red perceber que talvez tenha chegado a hora de sua voz ser finalmente ouvida.
Delicado, engraçado e profundo, Árvore dos Desejos é um conto de fadas moderno sobre o poder da amizade e da empatia, mostrando que muitas vezes temos que desafiar a tradição e nossos próprios medos para defender quem mais precisa.

Olá meus amores, hoje é dia de resenha apaixonada aqui nesse blog. Vim comentar sobre a minha leitura de Árvore dos Desejos, mas antes vou contar como cheguei a esse livro. Uns meses atrás a Mi me propôs uma ideia, os meus amigos montariam a minha TBR explicando os motivos de terem escolhido tal livro, tem vídeo disso no canal rs. Bom, Árvore dos Desejos foi a escolha do Ca, e o primeiro que li desse desafio e acho que pela minha classificação, já deu pra entender que eu amei!

É uma tremenda dádiva amar ser quem você é.

O livro vai contar a história de Red, um carvalho que está naquela vizinhança há bastante tempo, ele também é conhecido por ser a árvore dos desejos. Essa é uma tradição que começou anos atrás e desde então as pessoas começaram a escrever seus desejos e, em um determinado dia do ano, elas amarram na árvore.

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06ago • 22 Emily Henry, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #419 Leitura de Verão

Título: Leitura de Verão
Autor: Emily Henry
Editora: Verus
Páginas: 364
Ano: 2022
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Em Leitura de verão, uma escritora de romances que não acredita mais no amor e um escritor literário sufocado pela rotina se envolvem em um desafio que pode subverter tudo o que eles sempre pensaram sobre o que é ser feliz.

Augustus Everett é um aclamado autor de ficção literária. January Andrews escreve romances best-seller. Enquanto ela cria seus “felizes para sempre”, ele mata todos os seus personagens. Eles definitivamente são polos opostos. A única coisa que têm em comum é que, durante três meses, vão morar em casas de praia vizinhas, ambos falidos e paralisados por um bloqueio criativo. Até que, em uma noite nebulosa, uma coisa leva à outra e eles fazem um acordo que tem o objetivo de arrancá-los da zona de conforto: Augustus vai passar o verão redigindo um livro com final feliz, e January vai escrever o próximo clássico da literatura. Ela vai levá-lo a viagens de campo dignas de uma comédia romântica, e ele a acompanhará em entrevistas com sobreviventes de um culto de suicídio (obviamente). Cada um vai finalizar um livro e ninguém vai se apaixonar. Será?

Hey galera, hoje vim conversar com vocês sobre esse livro que vocês já devem ter ouvido falar por aí, o hype tá nas alturas rs. Leitura de Verão foi indicação de vocês e eu resolvi ler e entender qual era a desse livro, pois bem, vou contar um pouco sobre a minha experiência de leitura.

O livro vai contar a história de January, ela resolve passar o verão na casa de praia de seu pai. Pra começo de conversa ela nem sabia que a casa existia, descobriu no dia do enterro dele e foi um verdadeiro divisor de águas na vida da nossa mocinha. Com a morte do pai, ela percebe que ele tinha muitos mais segredos do que ela imaginava.

O tempo passa, ela está em uma fase bem difícil da vida, ainda vivendo o luto, acabou um longo relacionamento, a conta bancária tá esvaziada e ela precisa terminar, ou melhor, começar e terminar um livro. Ela então decide que enquanto trabalha em seu livro, é um bom momento para se desfazer da casa que o pai deixou. Pois bem, ela só não contava com o vizinho que encontraria… rs.

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30jul • 22 Fantasia, Ficção, Galera Record, Holly Black, jovem adulto, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #418 A Rainha do Nada

Título: A Rainha do Nada
Série: O Povo do Ar
Ordem: 3
Autor: Holly Black
Editora: Galera Record
Gênero: Literatura Estrangeira/ Jovem Adulto/ Fantasia/ Literatura Americana
Páginas: 294
Ano: 2020
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Ele será a destruição da coroa e a ruína do trono.

O poder é mais fácil de adquirir do que de manter. Jude aprendeu a lição mais difícil de sua vida quando abdicou do controle do Rei Cardan em troca de um poder imensurável.

Agora, ela carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.

A oportunidade surge com sua irmã gêmea, cuja vida está em perigo. Para salvá-la de uma situação tenebrosa envolvendo Locke, Jude decide voltar ao Reino das Fadas se passando por Taryn. Antes disso, porém, ela precisa confrontar os próprios sentimentos contraditórios pelo rei que a traiu.

No entanto, ao voltar a Elfhame, Jude constata que tudo mudou. A guerra está prestes a eclodir, e ela caminha próximo a seus inimigos. Será que ela vai ser capaz de resgatar a Coroa e o amor incondicional de Cardan, ao mesmo tempo que destrói os planos de seus inimigos? Ou será que tudo está perdido para sempre?

A rainha do nada é o épico desfecho da trilogia O Povo do Ar, da renomada autora Holly Black. Com intrigas palacianas, reviravoltas inesquecíveis e uma construção de universo ao mesmo tempo complexa e crível, Holly Black se consagra mais uma vez como a rainha do Reino das Fadas e um dos nomes mais icônicos da fantasia para jovens adultos.

Hora de finalizar a trilogia!
Galera, quero começar essa resenha agradecendo a todos que me incentivaram a ler essa trilogia. Muitos sabem que não consegui me render as séries mais recentes que se passam no universo dos feéricos, mas por incentivo de vocês, li O Povo do Ar. Obrigada!

Nesse último livro vamos ver o desfecho da história de Jude. Ela é a Grande Rainha, porém ninguém sabe, e de quebra ainda foi exilada ao final do livro anterior. Nossa mocinha experimentou o céu – controle absoluto durante o período em que foi senescal de Cardan, e agora está no inferno, porque mesmo sendo rainha, está longe de seu reino.

As coisas começam a mudar quando ela recebe a visita inesperada da irmã, Taryn, que está em um momento complicado e só pode contar com a ajuda de Jude. Era a desculpa que ela precisava para voltar para o universo dos feéricos. Assim que chega, ela não consegue manter o disfarce por muito tempo, porém uma reviravolta a leva para perto de Madoc, seu pai adotivo e traidor do reino. Com ele, ela descobre que os planos para usurpar o trono de Cardan estão muito adiantados e os riscos para nosso rei favorito são bem altos.

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17jun • 22 A. Hanuc, Editora Palavra e Verso, Fantasia, Ficção, Literatura Nacional, Publi, resenha, Resenha Publicitária, Romance

Resenha #413 O Diário de Eliz

Título: O Diário de Eliz
Série: Saga Multiverso
Ordem: 1
Autor: A. Hanuc
Editora: Palavra e Verso
Gênero: Literatura Nacional/Fantasia
Páginas: 200
Ano: 2022
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: A melhor amiga de Queen é assassinada em um parque próximo a sua residência. Três dias depois do enterro, ainda no calor das investigações e em luto, ela recebe uma encomenda contendo um diário assinado pela melhor amiga morta, e descobre que criaturas não-humanas estão entre os homens, e uma delas estava crescendo em seu ventre.
Sua única opção é obedecer as instruções do diário para salvar a própria alma, e desta forma, permitir que Eliz possa descansar em paz. E com isso, Queen acaba descobrindo a verdade sobre a existência humana, o Multiverso – a vida e a morte, se metendo no meio de uma guerra apocalíptica entre as forças da criação e o mal supremo.
Algumas de suas habilidades humanas são desbloqueadas, e ela recebe a árdua missão de proteger a única criança capaz de unir criaturas aprimoradas de todas as galáxias para sucumbir com o inimigo que persegue a humanidade desde os primórdios da existência.

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17maio • 22 Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, Paralela, resenha, Romance, Taylor Jenkins Reid

Resenha #411 Amor(es) Verdadeiro(s)

Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Autor: Taylor Jenkis Reid
Editora: Paralela
Páginas: 288
Ano: 2020
Gênero: Romance/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana/ Ficção
Classificação: 2 estrelas

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Sinopse: Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo.
Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre.
Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos? Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz.
Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama
Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.

Hey galera, como estão?

Hoje vim contar para vocês a minha experiência com mais um livro da Taylor Jenkis Reid. Confesso que evito ler autores que estão com um hype muito absurdo rs, sempre acho que vou ler com altas expectativas e quebrar a cara. Bom, eu li Evidências de uma Traição e como gostei, resolvi investir em uma nova leitura da autora. Lá em Evidências eu já tinha criticado o fato de a história ser bem previsível, e aqui também encontramos o mesmo problema, mas já vamos falar sobre isso, primeiro vamos ao resumo.

O livro vai contar a história de Emma, uma mulher que está por volta dos seus 30 anos, assumiu a livraria da família e prestes a se casar. Tudo na vida dela está bem encaixado até que ela recebe uma ligação, do outro lado da linha está Jesse, seu marido desaparecido há mais de três anos.

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07dez • 21 Ficção, Literatura Nacional, Lu Fonseca, resenha, Resenha Publicitária, Resenhas de Livros

Resenha #388 Meu Campeão

Título: Meu Campeão
Série: Caminhos da Vida
Ordem: 1
Autor: Lu Fonseca
Editora: Uiclap
Gênero: Literatura Brasileira/ Romance/ Literatura Nacional
Páginas: 409
Ano: 2021
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: Vinny Ferraz é um atleta, campeão e recordista brasileiro em medalhas olímpicas. Um acidente no auge de sua carreira provoca a perda de seus sonhos, seus objetivos e muito mais.

Ele precisa se reerguer das cinzas e recomeçar. Nem todo recomeço é fácil, mas é possível.

Ísis é uma mulher rica e bem realizada profissionalmente. Quando encontra Vinny pensa que sua vida está perfeita, mas uma perda desestabiliza sua vida equilibrada.

Duas almas machucadas que enfrentam as dificuldades e encontram no amor a força para recomeçar e construir novos sonhos. Juntos, aprendem que é possível seguir em frente e ser felizes!

Uma história que vai mexer com suas emoções.

Olá pessoal! Como vocês estão?
Hoje vim apresentar para vocês o livro Meu Campeão, da autora nacional Lu Fonseca. A história é sobre Vinny e Isis, eles se conhecem de uma forma bem inusitada, mas antes, me permitam fazer um recap até chegar o momento desse encontro.

O livro começa nos apresentando Vinny, ele é um jovem campeão olímpico na natação, um verdadeiro herói nacional que, com pouca idade, conquistou muitas medalhas e fama mundial, porém tudo muda em uma noite quando ele sofre um acidente que acaba de vez com a sua carreira. O carro que ele dirigia é atingido por um caminhão e ele acaba ficando preso nas ferragens. Quando Vinny recobra a consciência, ele está no hospital e com uma perna amputada.

O acidente é um divisor de águas na vida de nosso mocinho, mas esse é só o start para a verdadeira história, esse não é um livro para lamentar e sofrer pelas perdas e tragédias da vida, esse livro é sobre botar em prática aquele ditado, se a vida te dá limões… pelamor, faça uma bela de uma boa limonada!!!

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27nov • 21 12 livros para 2021, Fantasia, Ficção, Leya, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Robin Hobb

Resenha #385 O Navio Arcano

Título: O Navio Arcano
Série: Os Mercadores de Navios-Vivos
Ordem: 1
Autor: Robin Hobb
Editora: Leya
Gênero: Ficção /Fantasia /Literatura Americana
Páginas: 864
Ano: 2017
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: George R.R. Martin é um dos maiores fãs da literatura de Robin Hobb, que, no mundo todo, é uma das mais celebradas e cultuadas autoras contemporâneas de literatura fantástica. Em a “Saga do Assassino”, Robin Hobb retorna, numa nova trilogia, “Os Mercadores de Navios-Vivos”, ao universo ficcional conhecido como o Reino dos Antigos. Nesse primeiro volume, O Navio Arcano, Robb faz referências a clássicos como Moby Dick e Mestre dos Mares para conduzir o leitor por uma aventura marítima repleta de magia, contando a história de um orgulhoso grupo de famílias que navega por mares bravios repletos de piratas e serpentes, a bordo do seu protagonista: os seus navios-vivos – embarcações raríssimas e mágicas feitas de madeira-arcana, capazes de adquirir vida própria. Com personagens muito bem caracterizados, tanto física quanto psicologicamente, Robin Hobb tece uma trama envolvente e complexa, que seduz o leitor a cada página.

Hey pessoal, fantasia na área! Prepara que se esse é o seu gênero favorito, você com certeza vai adicionar esse livro à sua TBR.

O Navio Arcano era um livro que estava na minha lista de leituras há bastante tempo, porém ele estava muito caro e eu queria a edição física. Uma promoção na livraria e voilá, lá estava eu com o meu livro. Ele faz parte do desafio 12 livros para 2021, com mais de 800 páginas eu pensei que demoraria um tempinho para finalizar, mas não foi o que aconteceu. Em uma semana e meia eu devorei o livro, ele dominava meus dias, meus sonos kkkk e vou contar um pouco sobre o enredo para vocês agora.

O livro vai girar em torno da família Vestrit e seu navio-vivo Vivácia. Os Vestrit fazem parte das famílias que fundaram e colonizaram o litoral amaldiçoado. Seus antepassados enfrentaram muitos desafios para colonizar a região e como recompensa, receberam o monopólio do comércio dos produtos encontrados ali e o principal, os Navios-Vivos.

Os Navios são feitos de madeira arcana, são encantados e estão ligados à família que o encomendou. Para ganhar vida é necessário que três gerações da família morram dentro do navio. Vivácia está prestes a chegar nesse momento, Ephron Vestrit, o capitão do navio, está morrendo, e quando Vivácia chega em Vilamontes, todos se organizam para levar Ephron até seu navio, pois ele tinha ficado um ano em terra convalescendo e durante esse período, seu genro Kyle é quem estava no comando de Vivácia.

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07ago • 21 12 livros para 2021, Biblioteca Azul, clássico, distopia, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, Ray Bradbury, resenha, Resenhas de Livros

Resenha #375 Fahrenheit 451

Título: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Editora: Biblioteca Azul
Páginas: 215
Ano: 2012
Gênero: Distopia / Literatura Americana/ Literatura Estrangeira/ Clássico
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. Agora, o título de Bradbury, que morreu recentemente, em 6 de junho de 2012, ganhou nova edição pela Biblioteca Azul, selo de alta literatura e clássicos da Globo Livros, e atualização para a nova ortografia.

A singularidade da obra de Bradbury, se comparada a outras distopias, como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, ou 1984, de George Orwell, é perceber uma forma muito mais sutil de totalitarismo, uma que não se liga somente aos regimes que tomaram conta da Europa em meados do século passado. Trata-se da “indústria cultural, a sociedade de consumo e seu corolário ético – a moral do senso comum”, segundo as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que assina o prefácio da obra. Graças a esta percepção, Fahrenheit 451 continua uma narrativa atual, alvo de estudos e reflexões constantes.

O livro descreve um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.

Fahrenheit 451 tornou-se um clássico não só na literatura, mas também no cinema. Em 1966, o diretor François Truffaut adaptou o livro e lançou o filme de mesmo nome estrelado por Oskar Werner e Julie Christie.

Olá para todos, hoje vim comentar com vocês as minhas impressões sobre o livro Fahrenheit 451. Um clássico distópico da literatura, e como boa fã de distopia que conheceu o gênero através de Jogos Vorazes, Divergente e semelhantes, decidi que era o momento de beber das fontes originais, e Fahrenheit 451 é um desses livros.

O livro começa com uma introdução do meu querido escritor Neil Gaiman, ele vai nos apresentar a história e dizer que ali vamos encontrar uma declaração de amor aos livros, mas que não é apenas isso. O livro é composto de diversos fatores e ele é muito mais do que uma pessoa possa te explicar. Fahrenheit 451 nos convida a uma reflexão e te exige interpretação de um mundo onde os livros são proibidos, onde bombeiros são pagos para incendiar e destruir aquilo que consideramos precioso: os livros.

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22jul • 21 Ficção, LaVyrle Spencer, Literatura Americana, literatura estrangeira, Pedrazul, resenha, Resenhas de Livros, Romance, romance histórico

Resenha #369 Glória da Manhã

Título: Glória da Manhã
Autor: LaVyrle Spencer
Editora: Pedrazul
Páginas: 416
Ano: 2021
Gênero: Romance / Ficção Histórica/ Literatura Americana/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Na cidade de Whitney, na Georgia, eles a chamavam de “a louca viúva”. Eleanor era mãe de dois meninos e estava grávida do terceiro. Sem ter como cuidar do sítio, dos animais, e de rachar lenha para o rigoroso inverno que se aproximava, desesperada, colocou um anúncio no jornal da cidade: PROCURA-SE UM MARIDO. Precisa-se de um homem saudável, de qualquer idade, disposto a trabalhar bastante e compartilhar o lugar”.
Will Parker tinha passado os cinco últimos anos na prisão por ter matado uma prostituta para defender seu único amigo da morte, mas a justiça não encarou seu ato como uma boa ação. Sem ter onde morar, comer, e usando uma calça e uma camisa que ele havia acabado de “pegar emprestado” num varal da cidade, candidata-se a marido de Eleanor.

Hey galera, como vocês estão?

Hoje vim comentar com vocês as minhas impressões sobre Glória da Manhã, um livro emocionante da Lavyrle Spencer.

O livro conta a história de Eleanor e Will. Ela é uma jovem viúva, mãe de dois meninos e grávida do terceiro, morando em uma fazenda e sem condições de mantê-la sozinha, ela coloca um anúncio no jornal local em busca de um marido. Sim, você leu certo, ela estava atrás de um marido. O ano é 1941, e Will é um andarilho que foi recém demitido de seu emprego na serraria da pequena cidade de Whitney. Ele é um ex presidiário e está numa fase desoladora da vida, quando lê o anúncio de Eleanor se candidata ao posto de possível marido.

A fazenda está em estado deplorável, a casa com várias partes apodrecidas, o celeiro precisando de reformas, os animais completamente soltos… por sorte Will é homem que não tem medo do trabalho duro. Eles logo caem numa rotina onde através do convívio um ganha a confiança do outro até evoluir para o casamento de fato.

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