Clichê

Resenha 482 Sonia

Por Barbara em 22 set • 2025
Alfaguara

Resenha 478 Conclave

Por Barbara em 05 ago • 2025
Ficção

Resenha 476 Impostora

Por Barbara em 10 jul • 2025

Posts arquivados em: Tag: ficção

15set • 25 Ashley Audrain, Ficção, Fofoqueiros Book Club, Literatura Americana, literatura estrangeira, Paralela, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 481 Os Sussurros

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Vocês já leram um livro e mesmo não gostando dele tiraram coisas interessantes para falar sobre? Foi esse o caso com Os Sussurros, eu não gostei do livro, não gostei das personagens, aquele típico livro de personagens que não geram empatia e sim muito desgosto, mas ao final eu tinha muita coisa para falar e eu quero comentar isso com vocês, bora?

Bom, o livro vai nos apresentar um recorte da vida de quatro mulheres, elas são vizinhas e existe um certo grau de proximidade entra elas, tudo gerado obviamente por serem vizinhas. Em um dia comum acontece um acidente, o filho de Whitney, Xavier, cai da janela do quarto e está entre a vida e a morte no hospital, isso gera uma comoção entre a vizinhança e desperta muita curiosidade e especulações entre os mais próximos a família de Xavi.

Blair é a melhor amiga de Whitney, tem uma filha e um casamento que está indo ladeira abaixo. Ela se coloca na posição de prestar ajuda a amiga, mas as coisas não saem como ela esperava. Nós conhecemos também Rebecca, uma médica da emergência e que presta os primeiros socorros a Xavier assim que ele chega ao hospital e o mais chocante para ela é o reconhecer como o filho de seus vizinhos. Por último nós temos Mara, ela é uma portuguesa que se mudou para o bairro quando tudo era bem mais simples, a mais velha do quarteto e frequentemente muito ignorada pelos vizinhos, porém muito observadora… a famosa velha fofoqueira rs.

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05ago • 25 Alfaguara, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, resenha, Resenhas de Livros, Robert Harris

Resenha 478 Conclave

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Olha, as vezes faz bem cair no hype de alguma coisa rs…

Todos sabem que um novo papa foi escolhido e quando o anterior faleceu esse livrou voltou a figurar entre os mais comentados. Conclave foi adaptado para o cinema e estava cotado para ser um dos grandes vencedores do Oscar, acabou não ganhando em todas as indicações, mas levou ali uma estatueta. Pois bem, com a morte do papa Francisco era óbvio que o livro e o filme voltariam com tudo e eu e meus amigos decidimos surfar nessa onda e ler o livro.

Já adianto que acertei quem seria o próximo papa rs.

O livro vai nos apresentar os bastidores do Conclave que nada mais é que o momento em que os cardeais da igreja católica se reúnem e se isolam para eleger o novo papa. Nós acompanhamos a narrativa através da visão de Lomeli, o cardeal responsável por toda a organização do Conclave. O Lomeli é uma figura muito interessante, ele está em um momento complicado e desafiador na própria fé e conforme os dias vão passando ele se vê nessa posição de confronto entre seguir o status quo ou desafiá-lo.

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10jul • 25 Ficção, intrínseca, Literatura Americana, Literatura chinesa, literatura estrangeira, R F Kuang, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 476 Impostora

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E não é que a Kuang escreve muito bem livros contemporâneos?! 

Impostora foi um livro que causou um certo burburinho e eu fiquei muito curiosa, ainda mais por se tratar da história dos bastidores do mundo editorial. Acho que todos nós que amamos esse universo sempre nos perguntamos como as coisas funcionam na realidade, certo? Eu vivo lendo livros que mostram um pouco desses bastidores, mas em Impostora não tem nada romantizado, aqui vemos o lado sujo do universo editorial e o de até onde uma pessoa pode chegar para alcançar o sonho da fama e sucesso. 

Bom, o livro vai contar a história de June, uma escritora que apesar de já ter conseguido publicar alguns livros nunca fez um grande sucesso, ela tá ali entre os tentantes rs. Ela tem uma “melhor amiga” chamada Athena que também é uma escritora, mas ela sim faz muito sucesso. Athena já chegou ao patamar em que tudo o que lança faz um super sucesso, ela e June se conheceram na universidade e se formaram no mesmo curso, porém enquanto uma despontou para o estrelato a outra não. Elas mantêm uma amizade um tanto estranha, permeada por muita inveja e uma compreensão que só quem compartilha os mesmos anseios tem. 

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11abr • 25 Ficção, Jennifer Finney Boylan, Jodi Picoult, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Suspense, Verus

Resenha 472 A Loucura do Mel

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Oi pessoal, espero que vocês estejam bem. Hoje vou contar as minhas impressões sobre o livro A loucura do mel, eu confesso que caí no hype desse livro, achei a sinopse instigante e vamos combinar, o título é maravilhoso, porém a história não é tão maravilhosa assim rs.

Um breve resumo para começar…

O livro vai contar a história de Olivia e Lily, cada uma tem um ponto de vista que vão se intercalando a cada capítulo. A Olivia é uma mulher, mãe de Ash, um jovem de 18 anos que namora com Lily, que é uma adolescente que chegou a pouco menos de 1 ano na cidade. Ash e Lily vivem uma história de amor daqueles típicos de filme adolescente da sessão da tarde rs, são jovens e apaixonados e aparentemente sem problema algum, mas olhando mais de perto percebemos sim que existem vários problemas, e eles são expostos quando Lily é morta.

A vida de Olivia vira de ponta cabeça quando ela recebe a ligação de seu filho que estava detido na delegacia por ter sido a pessoa que encontrou o corpo de Lily. A princípio ele era apenas uma testemunha, mas logo as coisas mudam e Ash se torna o principal suspeito do assassinato da Lily.

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08abr • 25 12 livros para 2025, clássico, Ficção, Gabriel García Marquez, Literatura Colombiana, literatura estrangeira, resenha, Romance

Resenha 471 Cem Anos de Solidão

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E aí galera, tudo bem com vocês?

Cem anos de solidão é um clássico da literatura latina, um livro vencedor de nobel e em um primeiro momento uma história que me deixou muito curiosa, mas que ao mesmo tempo, eu confesso, demorei a começar a ler. Acho que às vezes acontece isso com os clássicos premiados – ao menos comigo – eu tenho vontade de ler, mas nunca é uma prioridade. Pensando em mudar isso eu coloquei o livro no desafio de leituras para o ano, incentivei meus amigos a fazerem uma leitura coletiva comigo e na minha segunda tentativa, a leitura fluiu que foi uma beleza.

Aqui nós vamos encontrar a história da família Buendía, os patriarcas Úrsula e José Arcadio saem da aldeia onde moravam e junto com um grupo de amigos decidem desbravar a região onde viviam. Eles partem e por um longo tempo não encontram o mar que era o grande objetivo deles, a jornada é dura e complicada e por esse motivo eles acabam se estabelecendo no local onde conseguiram chegar e lá fundam Macondo.

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05set • 24 Fantasia, Ficção, intrínseca, Literatura chinesa, R F Kuang, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 463 A Guerra da Papoula

E aí pessoal, tudo bem com vocês? Hoje a nossa conversa será sobre o livro A Guerra da Papoula e já vou logo adiantando que eu fiquei completamente fascinada por essa história e vou te contar todos os motivos. Bora?

Bom, o livro nos apresenta à Runin, uma órfã de guerra, mais especificamente da segunda guerra da papoula. Seguindo as leis de seu país Nikara, Rin – como é apelidada, é entregue para uma família no sul do país e lá ela vai crescer como se fosse uma empregada dessa família, sendo tratada como um estorvo e mão de obra gratuita deles. Aos 14 anos essa família decide organizar o casamento dela com um homem de idade bem avançada e muito rico da região, eles basicamente iriam vendê-la para ele… tenso.

Mas a nossa protagonista é uma sobrevivente e decide que não vai ter esse destino, é quando ela decide que iria para a academia militar mais prestigiosa do país, porém para isso ela precisaria passar no exame nacional e com notas absurdamente altas. Ela propõe a seus pais adotivos esse acordo, ela conseguindo passar, eles desistiriam do casamento – o fato de ingressar em uma academia militar gerava prestígio e orgulho para as famílias e assim eles acabam aceitando a proposta de Rin.

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30mar • 24 12 livros para 2023, Bertrand Brasil, clássico, desafio, Ernest Hemingway, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 457 O Sol Também Se Levanta

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Olá! Tudo bem com vocês?

Meu segundo Hemingway e como eu estava animada para ler esse livro, mas confesso que dei com os burros n’água rsrs. Eu gostei tanto da minha primeira experiência com o autor e imaginei que essa seria tão boa quanto, mas não foi bem assim.

Em seu livro de estreia, Hemingway nos apresenta o mundo das touradas. Jake é o personagem principal, um jornalista que vivia na Europa depois do período da segunda guerra onde ele sofreu um ferimento de guerra e isso o deixou com uma deficiência física não visível. A princípio ele está vivendo ali com seus amigos na França como um bon vivant, preso entre as confusões deles, muitas festas e bebida em excesso, até que chega o período das touradas e ele vai para a Espanha na companhia de alguns amigos e de Lady Brett, a mulher por quem ele nutre uma paixão e apesar da reciprocidade, a deficiência de Jake o impede de viver esse amor, fora que ela era uma mulher comprometida, não que isso fosse um grande impedimento para ela rs.

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23maio • 23 Carla Madeira, drama, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 439 Véspera

Título: Véspera
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 280
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Carla Madeira cria personagens que parecem estar vivos diante de nós. As emoções que sentem são palpáveis e suas reações, autênticas. Temos a sensação de conhecê-los de perto, inclusive as contradições e os pontos cegos. Tal virtude é evidente em seu livro de estreia e grande sucesso, Tudo é rio (2014), mas também no livro seguinte, A natureza da mordida (2018).

Os personagens de Véspera, este seu novo romance, possuem a mesma incrível força vital. Mas se em Tudo é rio Carla os criou com poucas pinceladas e traços incisivos, aqui, para delinear suas personalidades, ela opta por uma superposição de camadas psicológicas. Se antes eles primavam por temperamentos drásticos ― capazes de extremos de paixão, ciúme, ódio e perdão ―, aqui a estratégia gradativa de composição confere-lhes uma dose maior de mistério, sugerindo ao leitor antecipações que só aos poucos se confirmam, ou não. A força emocional continua existindo, porém está menos visível, o que deixa a atmosfera ainda mais carregada de suspense e tensão.

A narrativa começa com a pergunta: como se chega ao extremo? Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Este é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família – pai alcóolatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças – que, como tantas outras famílias, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra.

Contada em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam. O leitor se vê diante de um espantoso presente que expõe o quanto as palavras são capazes de inventar a verdade.

“O tempo flutua invisível e em espesso presente. Nada apodrece sem ele. Nada floresce. Nada se torna amável. Nenhum ódio viceja. Nenhuma umidade seca. Nenhuma sede cede. As tempestades não inquietam nele ventos, as avalanches não podem soterrá-lo, a perplexidade não o paralisa, o mal não o ameaça e o bem não faz com que se demore. Mas eis que um acontecimento, um único acontecimento, captura o tempo e o aprisiona.”

Hey meus amores, como vocês estão? Hoje vim contar um pouco sobre a minha experiência lendo o livro Véspera, da autora Carla Madeira. Vamos nessa?

Bom, o livro vai contar a história de vida dos irmãos gêmeos idênticos Caim e Abel. Tudo começa com a definição dos nomes de ambos, a mãe, dona Custódia, tinha o sonho de engravidar e sempre foi muito frustrada no casamento. Ela acaba se apegando à religião e finalmente engravida dos gêmeos, mas isso não faz com que a relação com o marido se suavize, e quando ela estava perto de dar à luz aos filhos, eles acabam tendo uma grande discussão que faz com que o pai, como um ato de vingança, nomeie os filhos como Caim e Abel.

Inocência ou falta de noção, raiva ou mesquinharia momentânea, a verdade é que a escolha desses nomes iria governar a vida desses meninos. Para quem não sabe, Caim e Abel são os primeiros filhos de Adão e Eva na Bíblia, e eles também são os personagens principais do primeiro homicídio no mundo. Um irmão matando o outro e gêmeos recebendo o mesmo nome não é lá muito auspicioso. Dona Custódia concorda, como boa religiosa que é, e decide que seus filhos se chamarão Abel e Abelzinho, mas essa decisão só perdura até as crianças entrarem na escola e ali o que vale é a certidão de nascimento.

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30mar • 23 Carla Madeira, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 435 Tudo é Rio

Título: Tudo é Rio
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 210
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional
/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira.

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

Hey galera, dia de livro nacional aqui no blog e livro polêmico também! Vamos lá conversar sobre Tudo é Rio?

Comecei a leitura por indicação de amigos meus, já tinha visto esse livro aparecer lá no nosso instagram como indicação de melhor leitura de uma das nossas seguidoras. Quando o burburinho começou entre os meus amigos, eu naturalmente me interessei rs. O livro é curto e a leitura foi intensa.

A história nos apresenta três personagens principais, vamos acompanhar o enredo de amor e desamor de Lucy, Venâncio e Dalva. Conhecemos primeiro Lucy, ela é a prostituta mais cobiçada da cidade onde todos vivem, fica bem claro logo de cara que ela ama o que faz e sente prazer na profissão. Conforme conhecemos mais da Lucy, é fácil perceber que ela utiliza o sexo como forma de poder e manipulação. Venâncio era um dos frequentadores do bordel onde Lucy trabalha, é também o primeiro homem que rejeita Lucy e isso desperta nela um sentimento de obsessão.

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22out • 22 12 livros para 2022, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #426 O Inimigo de Deus

Título: O Inimigo de Deus
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 2
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 518
Ano: 2011
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: “O Inimigo de Deus” é o segundo volume da mais fiel história de Artur narrada até hoje. Com base em fatos novos e descobertas arqueológicas, Bernard Cornwell retrata o maior de todos os heróis como um guerreiro poderoso que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. Em “O Inimigo de Deus”, o país está unido e pronto para expulsar de uma vez os invasores saxões. Mas se por um lado está unificado politicamente, por outro a luta entre as religiões ancestrais e o cristianismo divide o povo. Diante da propagação da nova fé, Merlin empreende uma busca pelo caldeirão sagrado — objeto mágico poderoso, capaz de trazer de volta os antigos deuses e aniquilar os saxões e os cristãos. Ao longo desta jornada, ele é acompanhado pelo guerreiro Derfel por lugares distantes e perigosos, onde acontecem aventuras inesquecíveis.

Olá galera, hoje é dia de conversarmos sobre O Inimigo de Deus, segundo livro da trilogia As Crônicas de Artur. Nessa continuação, vamos acompanhar novamente Derfel, um dos melhores amigos e guerreiros de Artur, narrando os eventos da época em que Artur forjou a história que o tornou famoso.

“Fale de Artur, diz ela, do Artur dourado, nossa última e melhor esperança, nosso rei que nunca foi rei, o Inimigo de Deus e flagelo dos saxões. Fale de Artur.”

Nessa fase, Artur está em busca de sua tão sonhada paz, e para isso, ele vai continuar tentando unir todos os reinos da Britânia contra o inimigo em comum, os saxões. A primeira tentativa é através da união de Ceinwyn, a irmã do Rei de Powys que foi preterida por Artur em favor de Guinevere, e Lancelot. Ela seria tipo um prêmio de consolação para Lancelot por Artur não ter conseguido proteger seu reino como tinha prometido. Porém, eles não contavam com os planos de Merlin.

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20out • 22 drama, Ficção, Fredrik Backman, Garotos entre Livros, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #425 Gente Ansiosa

Título: Gente Ansiosa
Autor: Fredrik Backman
Editora: Rocco
Páginas: 368
Ano: 2021
Gênero: Drama/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Romance
Classificação: 4,5 estrelas

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Sinopse: Best-seller instantâneo do New York Times, o novo romance do autor de Um homem chamado Ove é um “romance engraçado e emocionante”.

A busca por um apartamento não costuma ser uma situação de vida ou morte, mas uma visita imobiliária toma tais dimensões quando um fracassado assaltante de banco invade o apartamento e faz de reféns um grupo de desconhecidos.

O grupo inclui um casal recém-aposentado que procura sem parar, casas para reformar, evitando a verdade dolorosa de que não é possível reformar o casamento. Há um diretor de banco rico, ocupado demais para se preocupar com outras pessoas, e um casal que, prestes a ter o primeiro filho, não concorda sobre nada. Acrescenta-se uma mulher de 87 anos que já viveu demais para temer uma ameaça à mão armada, um corretor imobiliário assustado, mas ainda disposto a vender, e um homem misterioso que se trancou no único banheiro do apartamento, e assim completamos o pior grupo de reféns do mundo.

Cada personagem carrega uma vida de reclamações, mágoas, segredos e paixões prestes a transbordar. Ninguém é exatamente o que parece. E todos — inclusive o ladrão — estão desesperados por algum tipo de resgate. Conforme as autoridades e a imprensa cercam o prédio, os aliados relutantes revelam verdades surpreendentes e desencadeiam eventos tão inusitados que nem eles próprios são capazes de explicar.

Não poderia iniciar essa resenha (se muito) com essa citação que, basicamente resume o livro pra mim:

“Esta história fala de muitas coisas, mas sobretudo de idiotas. No entanto, é necessário deixar claro desde o início que é muito fácil afirmar que os outros são idiotas, ainda mais se você esquece o quanto é idiotamente difícil existir como ser humano. Especialmente se você estiver tentando agir como um ser humano razoavelmente bom para outras pessoas.”

Gente Ansiosa foi escrito pelo sueco Fredrik Backman e conta as histórias de diversos personagens que estavam em busca de um apartamento para comprar e se veem no meio de uma situação de reféns.

Iniciei essa leitura despretensiosamente, mesmo sabendo que a Netflix preparava uma adaptação – sabe a ânsia do leitor em consumir algo para poder ver a adaptação e criticar sem pena? Mais ou menos isso. Eu só não esperava ser arrebatado dessa maneira.

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04out • 22 Alfaguara, Ficção, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Sally Rooney

Resenha #423 Conversas entre amigos

Título: Conversas entre amigos
Autor: Sally Rooney
Editora: Alfaguara
Páginas: 264
Ano: 2017
Gênero: Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa/ Romance
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Frances, uma estudante de vinte e um anos que vive em Dublin, é escritora e apresenta em público suas peças de poesia com Bobbi, sua ex-namorada e melhor amiga. Ela é tímida, austera e distante; Bobbi é mais comunicativa e de fácil trato. Quando Melissa, uma notável fotógrafa e ensaísta, se aproxima de ambas para oferecer um perfil em uma renomada revista, elas aceitam com entusiasmo. Enquanto o encanto de Bobbi por Melissa aumenta, Frances se aproxima pouco a pouco de Nick, o marido-ator não muito bem-sucedido, e a relação de poder que se estabelece entre os quatro se torna cada vez mais complexa.

Escrito com precisão e inteligência, Conversas entre amigos é um relato impressionante das paixões e perigos da juventude. Neste romance de estreia, Sally Rooney consegue conciliar vulnerabilidade e força em um mundo que não tem nada de trivial.

A leitura de Conversas entre Amigos começou como uma sugestão de leitura coletiva (que, aparentemente, só eu acompanhei) e foi uma viagem a um mundo de cinismo e falta de amor-próprio. Mas foi bom?

“Eu queria as coisas para mim porque achava que eu existia.”

O livro de estreia da autora irlandesa é narrado em primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Frances, uma estudante de literatura, e sua relação com aqueles que a cercam, Bobbi, a melhor amiga e ex-namorada, Melissa, uma fotógrafa e ensaísta, e Nick, um ator não muito bem-sucedido, marido de Melissa, ambos mais velhos que as duas amigas. Quando Melissa chama Frances e Bobbi para montar um artigo sobre elas, Bobbi se encanta com a ensaísta e Frances se aproxima de Nick. E com “se aproxima”, eu quero dizer que eles têm um caso tórrido. Ainda, cabe destacar que o livro possui bons personagens secundários, em especial Bobbi e outros colegas da faculdade.

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