Posts escritos por: Barbara Lima

23maio • 23 Carla Madeira, drama, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 439 Véspera

Título: Véspera
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 280
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Carla Madeira cria personagens que parecem estar vivos diante de nós. As emoções que sentem são palpáveis e suas reações, autênticas. Temos a sensação de conhecê-los de perto, inclusive as contradições e os pontos cegos. Tal virtude é evidente em seu livro de estreia e grande sucesso, Tudo é rio (2014), mas também no livro seguinte, A natureza da mordida (2018).

Os personagens de Véspera, este seu novo romance, possuem a mesma incrível força vital. Mas se em Tudo é rio Carla os criou com poucas pinceladas e traços incisivos, aqui, para delinear suas personalidades, ela opta por uma superposição de camadas psicológicas. Se antes eles primavam por temperamentos drásticos ― capazes de extremos de paixão, ciúme, ódio e perdão ―, aqui a estratégia gradativa de composição confere-lhes uma dose maior de mistério, sugerindo ao leitor antecipações que só aos poucos se confirmam, ou não. A força emocional continua existindo, porém está menos visível, o que deixa a atmosfera ainda mais carregada de suspense e tensão.

A narrativa começa com a pergunta: como se chega ao extremo? Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Este é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família – pai alcóolatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças – que, como tantas outras famílias, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra.

Contada em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam. O leitor se vê diante de um espantoso presente que expõe o quanto as palavras são capazes de inventar a verdade.

“O tempo flutua invisível e em espesso presente. Nada apodrece sem ele. Nada floresce. Nada se torna amável. Nenhum ódio viceja. Nenhuma umidade seca. Nenhuma sede cede. As tempestades não inquietam nele ventos, as avalanches não podem soterrá-lo, a perplexidade não o paralisa, o mal não o ameaça e o bem não faz com que se demore. Mas eis que um acontecimento, um único acontecimento, captura o tempo e o aprisiona.”

Hey meus amores, como vocês estão? Hoje vim contar um pouco sobre a minha experiência lendo o livro Véspera, da autora Carla Madeira. Vamos nessa?

Bom, o livro vai contar a história de vida dos irmãos gêmeos idênticos Caim e Abel. Tudo começa com a definição dos nomes de ambos, a mãe, dona Custódia, tinha o sonho de engravidar e sempre foi muito frustrada no casamento. Ela acaba se apegando à religião e finalmente engravida dos gêmeos, mas isso não faz com que a relação com o marido se suavize, e quando ela estava perto de dar à luz aos filhos, eles acabam tendo uma grande discussão que faz com que o pai, como um ato de vingança, nomeie os filhos como Caim e Abel.

Inocência ou falta de noção, raiva ou mesquinharia momentânea, a verdade é que a escolha desses nomes iria governar a vida desses meninos. Para quem não sabe, Caim e Abel são os primeiros filhos de Adão e Eva na Bíblia, e eles também são os personagens principais do primeiro homicídio no mundo. Um irmão matando o outro e gêmeos recebendo o mesmo nome não é lá muito auspicioso. Dona Custódia concorda, como boa religiosa que é, e decide que seus filhos se chamarão Abel e Abelzinho, mas essa decisão só perdura até as crianças entrarem na escola e ali o que vale é a certidão de nascimento.

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12maio • 23 Arqueiro, Literatura Canadense, literatura estrangeira, Louise Penny, resenha, Resenhas de Livros, romance policial, Suspense

Resenha 438 Graça Fatal

Título: Graça Fatal
Série: Inspetor Gamache
Volume: 2
Autor: Louise Penny
Páginas: 352
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance Policial/ Literatura Estrangeira/ Literatura Canadense
Classificação: 4 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Sejam bem-vindos a Three Pines, um vilarejo pitoresco do Quebec, onde os moradores fazem os últimos arranjos para o Natal… e alguém se prepara para matar. Ninguém gostava de CC de Poitiers: nem o marido patético, nem a filha apática e muito menos os moradores de Three Pines. Ela conseguiu se indispor com todos à sua volta até o dia em que foi morta.

O inspetor-chefe Armand Gamache, uma lenda na polícia do Quebec, é chamado de volta ao vilarejo para investigar esse novo homicídio. Ele logo percebe que está lidando com um crime quase impossível: CC foi eletrocutada no meio de um lago congelado, na frente de toda a cidade, durante um torneio esportivo local. E ninguém parece ter visto algo que ajude a esclarecer o caso.

Quem teria sido insano o suficiente para tentar algo tão arriscado e macabro – e brilhante o suficiente para conseguir executar o plano? Com seu estilo compassivo e observador, Gamache escava sob a superfície idílica da comunidade para descobrir segredos perigosos há muito enterrados, enquanto fantasmas do próprio passado ameaçam voltar para assombrá-lo.

Sejam bem vindos de volta a Three Pines!

Tudo bom com vocês? Finalizei a leitura do segundo livro da série do inspetor Gamache e é hora de compartilhar as minhas impressões por aqui, vamos nessa?

Em Natureza Morta nós conhecemos Gamache e toda a sua equipe quando eles foram encarregados de investigar uma morte suspeita em Three Pines, um vilarejo bucólico no Canadá. Bom, um ano depois eles retornam em uma nova missão, desvendar o assassinato de uma moradora local.

CC de Poitiers não é a pessoa mais querida por ninguém em Three Pines. Ela se mudou há pouco tempo, mas já conseguiu conquistar vários desafetos, não julgo as pessoas, ela é bem insuportável mesmo… É durante as comemorações de natal que ela acaba morrendo ao ser eletrocutada enquanto assistia uma partida de um jogo organizado pelos moradores locais. O que aparentava ser um acidente, logo se prova um assassinato quando as provas vão sendo descobertas e obviamente todos são suspeitos.

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18abr • 23 Clichê, literatura estrangeira, Literatura Portuguesa, Maria de Melo, Publi Post, resenha, Resenha Publicitária, Resenhas de Livros, Romance de Época

Resenha 437 A Viúva Misteriosa

Título: A Viúva Misteriosa
Autor: Maria de Melo
Editora: Independente
Gênero: Romance de Época/ Literatura Portuguesa/ Literatura Estrangeira
Páginas: 75
Ano: 2023
Classificação: 3,5 estrelas
Compre o Livro
Sinopse: O Marquês Louis de Villeclaire, um dos homens mais ricos de França, é também um solteirão muito cobiçado. Quando um dos seus devedores morre repentinamente, ele herda não só todos os seus bens, como a responsabilidade de cuidar de todas as pessoas que viviam em sua casa, entre as quais, a própria viúva.
Mas, Louis esperava encontrar uma senhora velhinha e desgostosa e, em vez disso, a viúva é uma jovem muito bonita e misteriosa, Catherine Duvernois.
Decidido a descobrir o que a levou a casar com um homem muito mais velho, o Marquês acaba se apaixonando por ela. Mas há outras mulheres que estão dispostas a fazer tudo o que for preciso para apanhar a fortuna de Villeclaire. E a própria Catherine, o que é que ela pensa sobre Louis?
A Viúva Misteriosa é uma história de amor, ambientada num dos mais belos cenários da Europa, o Vale do Loire, num castelo de contos de fadas.

Hey meu povo, tudo bom vocês? Hoje nós vamos conversar sobre o livro aí do título, A viúva misteriosa da autora portuguesa Maria de Melo. É romance de época e eu sei que os fãs do gênero vão gostar de conhecer a história de Louis e Catherine. Bora lá?

O livro vai nos contar a história desse casal que se conhece de uma forma bem diferente. Louis é um nobre e vive no interior da França, onde sua casa principal está estabelecida. Ele é um verdadeiro libertino que gosta de jogar e viver em bordeis. Ele é jovem e tem péssimos hábitos, mas é uma boa pessoa rs. A vida dele se entrelaça com a de Catherine por conta de uma dívida de jogo, o marido de nossa mocinha acaba falecendo e ele devia muito dinheiro para Louis, com o fim de sua vida ele acaba deixando todos os bens para pagamento dessa dívida, e isso incluía os empregados e a própria esposa… complicado.

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05abr • 23 12 livros para 2023, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Fantasia, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 436 Excalibur

Título: Excalibur
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 3
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 532
Ano: 2014
Classificação: 5 estrelas
Compre o Livro
Sinopse: Neste terceiro volume da série, iniciada com “O Rei do Inverno” e sequenciada por “O Inimigo de Deus”, o escritor imerge o leitor em uma Britânia cercada pela escuridão. E apresenta os últimos esforços de Artur pra combater os saxões e triunfar sobre um casamento e sonhos desfeitos. “Excalibur” mostra, ainda, o desespero de Merlin, o maior de todos os druidas, ao perceber a deserção dos antigos deuses bretões. Sem seu poder, Merlin acha impossível combater os cristãos, mais perigosos para a velha ilha do que uma horda de famintos guerreiros saxões. O livro traz vívidas descrições de lutas de espada e estratégias de guerra, misturadas com descrições da vida comum naqueles dias: longas barbas servindo como guardanapos, festivais pagãos, com sacrifícios de animais, e pragas corriqueiras, como piolhos. Tendo por narrador um saxão criado entre os bretões, Derfel, braço direito de Artur, “Excalibur” acompanha os conflitos internos de Artur, recém-separado da esposa, mas ainda apaixonado por sua rainha. Atacado por velhos inimigos, perseguido por novos perigos. Mas sempre empunhando a espada Excalibur, um dos Tesouros da Britânia legados aos homens pelos antigos deuses dos druidas. Cornwell mostra, ainda, como as ameaças vindas de todos os lados acabam fazendo com que Artur se volte para a religião, chegando a batizar-se como cristão. Todos os sacrifícios são válidos para salvar sua adorada Britânia e conceder-lhe a tão almejada paz.

Hey galera, como estão? Chegamos ao terceiro e último livro da saga de Artur, na versão de Bernard Cornwell, e é hora de descobrir o desfecho da lenda, vamos lá?

O livro começa com um Artur muito magoado após descobrir as traições de sua amada Gwen, digamos que ele está bem raivoso e afastado de todos os bons amigos, principalmente de Derfel, o narrador e a pessoa que testemunhou a traição. Bom, Gwen está presa, Artur seguindo com a própria vida e Derfel o mesmo. Uma nova ameaça saxã está vindo contra a Britânia e dessa vez é completamente diferente, pois os dois principais reis saxões estão unidos para dominar de vez a Britânia e para que isso não aconteça, Artur precisa tentar unir seus aliados e investir para exterminar de uma vez por todas com esses inimigos.

Em paralelo, temos a questão religiosa. Merlin ainda está disposto a invocar os deuses e agora ele tem a vantagem de ter em posse os tesouros da Britânia. Com a ajuda de Nimue e outros aliados, eles pretendem finalmente invocar os deuses e devolver a Britânia para eles e exterminar de vez a ameaça da religião cristã. Temos nesse livro um paralelo de guerras interessante, a religiosa e a humana, e ambas têm o seu quinhão de violência.

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30mar • 23 Carla Madeira, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 435 Tudo é Rio

Título: Tudo é Rio
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 210
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional
/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira.

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

Hey galera, dia de livro nacional aqui no blog e livro polêmico também! Vamos lá conversar sobre Tudo é Rio?

Comecei a leitura por indicação de amigos meus, já tinha visto esse livro aparecer lá no nosso instagram como indicação de melhor leitura de uma das nossas seguidoras. Quando o burburinho começou entre os meus amigos, eu naturalmente me interessei rs. O livro é curto e a leitura foi intensa.

A história nos apresenta três personagens principais, vamos acompanhar o enredo de amor e desamor de Lucy, Venâncio e Dalva. Conhecemos primeiro Lucy, ela é a prostituta mais cobiçada da cidade onde todos vivem, fica bem claro logo de cara que ela ama o que faz e sente prazer na profissão. Conforme conhecemos mais da Lucy, é fácil perceber que ela utiliza o sexo como forma de poder e manipulação. Venâncio era um dos frequentadores do bordel onde Lucy trabalha, é também o primeiro homem que rejeita Lucy e isso desperta nela um sentimento de obsessão.

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25mar • 23 Chick Lit, Clichê, comédia romantica, Literatura Americana, literatura estrangeira, Rachel Lynn Solomon, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Rua do Sabão

Resenha #434 Conversando com o Ex

Título: Conversando com o Ex
Autor: Rachel Lynn Solomon
Editora: Rua do Sabão
Páginas: 400
Ano: 2022
Gênero: Romance/ Literatura Americana/ Literatura Estrangeira/ Chick Lit
Classificação: 3 estrelas

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Sinopse: Shay Goldstein é produtora na rádio pública de Seattle há quase uma décadas e não consegue se imaginar trabalhando em outro lugar. Porém, seu mais novo colega de trabalho, Dominic Yun, tem sido um aborrecimento. Recém-formado no mestrado em jornalismo, ele está convencido de que sabe tudo sobre a área.

Quando a rádio passa por dificuldades e precisa de um novo conceito, Shay faz uma proposta que empolga a equipe. No Conversando com o Ex, dois ex-namorados vão dar conselhos de relacionamento ao vivo. Seu chefe decide que Shay e Dominic são os apresentadores perfeitos, justamente porque eles estão em conflito permanente. Nenhum dos dois gosta da ideia, principalmente porque terão que enganar o público, mas é isso ou o desemprego. Os ouvintes adoram, e não demora para que Conversando com o Ex se torne um programa importante e um dos podcasts mais escutados.

Porém, à medida que o programa cresce, também os problemas se multiplicam. Shay e Dominic começam a se apaixonar. Como explicar para os ouvintes que eles mentiram ser ex-namorados? Em uma indústria que valoriza a verdade, suas carreiras, e seu relacionamento, poderiam sobreviver a esta revelação?

Hello pessoas bonitas, hoje trago para vocês as minhas impressões sobre o livro aí do título da resenha rs. Foi uma escolha aleatória entre as minhas muitas leituras e pela sinopse achei que seria um bom passatempo, leve e divertido. Foi sim e vou te contar os detalhes!

O livro conta a história de Shay e Dominic, eles trabalham juntos em uma rádio pública. A Shay está ali há anos, é produtora de um dos programas da rádio e ama o que faz, além de ser muito competente. O Dom acabou de ser contratado, ele é jornalista e acabou de terminar um mestrado, então o sonho dele é fazer grandes reportagens dignas de prêmios rs.

Bom, os dois não se batem, e sim, temos um enemies to lovers aqui galera rs. A Shay acha que o Dom é privilegiado pelos chefões da rádio e a gente não sabe muito o que o Dom pensa sobre ela porque o livro é narrado em primeira pessoa e na visão da Shay, mas é fato que esses dois não se bicam.

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14mar • 23 Amy Harmon, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance, romance histórico, Verus

Resenha #433 O que o vento sussurra

Título: O que o vento sussurra
Autor: Amy Harmon
Editora: Verus
Páginas: 378
Ano: 2022
Gênero: Romance/ Literatura Americana/ Literatura Estrangeira/ Ficção Histórica
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: Em uma história de amor inesquecível, O que o vento sussurra narra a jornada impossível de uma mulher através do tempo, que pode mudar tudo… Anne Gallagher é uma escritora rica e famosa que vive em um lindo apartamento em Manhattan. Ela sempre sentiu verdadeiro fascínio pelas histórias de seu avô sobre a Irlanda, mas nunca teve a chance de conhecer o país. Até agora. Arrasada com a morte do avô, Anne viaja para a terra onde ele passou a infância para espalhar suas cinzas. Lá, dominada pelas lembranças do homem que ela adorava e consumida por uma história que nunca conheceu, Anne é puxada para outro tempo. A Irlanda de 1921, à beira da guerra, é um lugar perigoso onde despertar. Mas é ali que Anne se encontra, ferida, desorientada e sob os cuidados do dr. Thomas Smith, guardião de um menino estranhamente familiar. Confundida com a mãe desaparecida do menino, Anne adota sua identidade, convencida de que o sumiço da mulher está ligado ao seu. À medida que as tensões aumentam, Thomas se junta à luta pela independência da Irlanda e Anne é arrastada para o conflito ao lado dele. Presa entre a história e seu coração, ela deve decidir se está disposta a abrir mão da vida que conhecia por um amor que nunca pensou que encontraria. Mas será que a escolha é realmente dela?

“Eu o conhecia e amava. Desesperadamente. Amá-lo e conhecê-lo, porém, era tão impossível quanto amar um rosto em uma tela. Nós éramos impossíveis. Em um momento, em um suspiro, tudo poderia acabar.”

Hey pessoas bonitas, muitos de vocês sabem o quanto amo a Amy Harmon e não poderia deixar de trazer mais um livro dela que foi felizmente publicado aqui no Brasil, então vamos embarcar nessa viagem no tempo juntos?

O livro vai nos apresentar a história de Anne, ela é uma escritora americana muito famosa e que recentemente perdeu o avô. Eles eram a única família um do outro e antes de falecer ele a fez prometer que iria levar suas cinzas de volta para sua terra natal, a Irlanda. Muito abatida pelo luto, Anne faz a viagem para o país onde seu avô nasceu e cresceu, lá ela acaba tendo um encontro com suas raízes e conhecendo um pouco sobre a própria história. Logo em seguida ela vai cumprir a promessa feita ao avô e quando está prestes a jogar as cinzas dele no lago, ela simplesmente desaparece na neblina.

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28fev • 23 Arqueiro, Ficção, Literatura Canadense, literatura estrangeira, Louise Penny, resenha, Resenhas de Livros, romance policial, Suspense

Resenha #432 Natureza Morta

Título: Natureza Morta
Série: Inspetor Gamache
Volume: 1
Autor: Louise Penny
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance Policial/ Literatura Estrangeira/ Literatura Canadense
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Em Natureza morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.

O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.

Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.

Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.

Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.

Hey pessoal, tudo bom com vocês? Hoje é dia de policial por aqui!

Conheci e comecei a ler essa série por puro incentivo de Michelli. Ela panfletou bastante o Gamache e eu acabei me rendendo e olha, que ótima decisão!

Aqui nós somos inseridos no mundo do Inspetor Gamache, um investigador de renome que é enviado para uma cidadezinha pitoresca e bem escondida do Canadá. Lá ele vai investigar o caso de Jane, uma senhora muito conhecida e amada pela comunidade, que morre em um bosque no que aparenta ser um acidente de caça. Mas conforme as investigações evoluem, fica claro que não foi um simples acidente, mas sim um homicídio.

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21fev • 23 12 livros para 2023, Clichê, desafio, Desafio das GeLs, Fantasia, Galera Record, Literatura Americana, literatura estrangeira, Pássaro e Serpente, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Shelby Mahurin

Resenha #431 Pássaro & Serpente

Título: Pássaro & Serpente
Série: Pássaro & Serpente
Volume: 1
Autor: Shelby Mahurin
Páginas: 504
Editora: Galera Record
Gênero: Jovem Adulto/ Fantasia/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Juntos como um só, para amar, honrar ou queimar. Pássaro e serpente é o primeiro livro de uma trilogia deslumbrante que une bruxaria, fantasia, perigos e um amor proibido. A pré-venda acompanha um lindo pingente de serpente e um marcador de páginas. Há dois anos, Louise le Blanc precisou fugir de seu clã e se escondeu na cidade de Cesarina, deixando para trás toda a magia e vivendo de tudo que pudesse roubar.

No entanto, a cidade é cheia de perigos e mistérios para alguém como ela. Na região, caçadores da Igreja caminham pela cidade, venerados como verdadeiros homens santos. E o arcebispo, o rigoroso patriarca da Igreja, parece ser violento. Lá, bruxas como Lou são temidas, caçadas… e, então, queimadas. Reid Diggory vive sua vida com base em um versículo: não permitirás que uma bruxa viva. Fanático caçador de bruxas para a igreja, Reid dedicou toda sua vida erradicando o ocultismo e fazendo com que o arcebispo da cidade, seu pai, ficasse orgulhoso de suas ações.

Mas quando chega o momento e a oportunidade de capturar uma bruxa, um ladrão o engana e seu alvo consegue escapar. Com a intenção de levá-la a julgamento, Reid acredita que ela não escapará novamente. Mas quando Lou dá um golpe perverso e o engana outra vez, em um escândalo público, os dois são forçados a uma situação inimaginável: o casamento. O casamento com um caçador poderia proporcionar uma proteção verdadeira às bruxas – se Lou conseguisse convencê-lo de que não é uma.

No entanto, à medida que o tempo passa, seu segredo se torna cada vez mais difícil de ser mantido escondido. Apesar do perigo que Reid representa à sua sobrevivência, complexos sentimentos de Lou por Reid começam, lentamente, a nascer. Incapaz de mudar o que realmente é, Lou precisará fazer uma escolha.

Hey galera, hora da fantasia por aqui!

Bom, esse livro tá super famosinho por aí, eu caí no golpe/hype e acabei comprando. Gostei muito da premissa e me joguei na leitura achando que seria sensacional, mas na verdade quebrei a cara. Vou fazer um resumo para vocês.

O livro vai nos contar a história de Lou, uma bruxa que abandonou seu coven inicialmente por um motivo desconhecido, só sabemos que a vida dela estava correndo risco e por isso ela caiu fora. Ela vive durante alguns anos tentando esconder sua magia, até porque ela vive em uma cidade onde as bruxas são perseguidas, presas e mortas em fogueiras, então ser quem é não é o melhor para nossa mocinha.

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17fev • 23 12 livros para 2022, Cassandra Clare, Desafio das GeLs, Fantasia, jovem adulto, Literatura Americana, Record, resenha, Resenhas de Livros

Resenha #430 Rainha do Ar e da Escuridão

Título: Rainha do Ar e da Escuridão
Série: Os Artifícios das Trevas
Volume: 3
Autor: Cassandra Clare
Páginas: 728
Editora: Galera Record
Gênero: Jovem Adulto/ Fantasia/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: Rainha do Ar e da Escuridão é a conclusão épica para outra grande trilogia do universo de Instrumentos Mortais da autora best-seller Cassandra Clare.

Sangue inocente foi derramado nos degraus do Salão do Conselho, e o mundo dos Caçadores de Sombras se encontra à beira de uma guerra civil. Parte da família Blackthorn foge para Los Angeles, em uma tentativa de descobrir a origem da doença que está acabando com os bruxos. Enquanto isso, Julian e Emma tomam medidas desesperadas e embarcam em uma perigosa missão para o Reino das Fadas a fim de recuperar o Volume Negro dos Mortos. O que encontram é um segredo capaz de destruir o Mundo das Sombras e abrir um caminho tenebroso para um futuro que nunca poderiam ter imaginado. Em uma corrida contra o tempo, Emma e Julian devem salvar o mundo dos Caçadores de Sombras antes que o poder mortal da maldição parabatai destrua tudo o que amam.

Olá Shadowhunters! Hora de fechar mais uma trilogia de dona Cassandra Clare.

Os Artifícios das Trevas inaugurou uma nova era no universo dos Caçadores de Sombras, aqui nós temos novos personagens e ainda acompanhamos flashs dos nossos queridinhos como Clary e Jace. Bom, esse terceiro livro fecha a trama de Julian e Emma, os parabatais que se apaixonam, algo proibido entre os Caçadores.

O livro começa logo após os eventos que levaram à morte a irmã de Julian e do inquisidor, lá em Idris. O tom é de muita tristeza, medo e revolta entre os Caçadores, e faz com o que o pior deles apareça. Medo das Fadas e do Submundo em geral leva a uma série de medidas preconceituosas e absurdas quando um novo Inquisidor é eleito.

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17dez • 22 12 livros para 2022, clássico, Desafio das GeLs, Elizabeth Gaskell, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Pedrazul, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #429 Margaret Hale – Norte e Sul

Título: Margaret Hale – Norte e Sul
Autor: Elizabeth Gaskell
Editora: Pedrazul
Páginas: 428
Ano: 2015
Gênero: Romance/ Literatura Inglesa/ Literatura Estrangeira/ Clássico
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: “Vamos, pobre e pequeno coração! Seja alegre e corajoso. Seremos muita coisa um para o outro, se formos jogados fora e deixados desolados!”

Margaret Hale é arrancada de seu idílico e pastoril Sul e levada para o industrializado Norte, para a poluída cidade de Milton. Infeliz, sentindo-se perdida, logo desenvolve um senso apaixonado de justiça social, intensificado pelo seu tempestuoso relacionamento com Mr. Thornton, cuja oposição feroz oculta uma atração mais profunda.
Elogiado por Charles Dickens como uma “história admirável, cheia de personalidade e poder”, o romance entre uma heroína arrogante, porém, sensível, e um industrial inteligente e dinâmico aborda questões políticas, filosóficas e econômicas. Uma descrição inabalável das condições sombrias dos trabalhadores da Era Vitoriana.
O confronto entre Margaret Hale e John Thornton é considerado uma reminiscência das desavenças entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, personagens de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.

Hey galera, vamos para um clássico da literatura? 

Margaret Hale ou Norte e Sul como ficou conhecido, é um clássico da literatura que vai nos apresentar a história de Margaret, uma jovem que depois de ter passado vários anos vivendo com a família da tia em Londres, e sendo dama de companhia de sua prima, volta para a casa dos pais após o casamento dessa prima. 

Margaret tinha boas lembranças de sua casa de infância, que ficava em Hellstone, uma cidade pequena ao Sul da Inglaterra. Lá a vida era bem pacata e com seu pai sendo o vigário local, ela tinha uma boa relação com os moradores da cidade. Tudo muda quando seu pai toma uma decisão que transforma completamente a vida da família. Eles mudam de cidade e saem de Hellstone para a cidade de Milton, uma cidade industrial ao norte da Inglaterra. 

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19nov • 22 12 livros para 2022, desafio, Desafio das GeLs, distopia, ficção científica, jovem adulto, Literatura Americana, literatura estrangeira, Neal Shusterman, resenha, Resenhas de Livros, Seguinte

Resenha #428 O Timbre

Título: O Timbre
Série: Scythe
Ordem: 3
Autor: Neal Shusterman
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção Científica/ Literatura Estrangeira/ Jovem Adulto
Páginas: 560
Ano: 2020
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: A humanidade alcançou um mundo ideal, em que não há fome, doenças, guerras, miséria… nem mesmo a morte. Mas, mesmo com todo o esforço da inteligência artificial da Nimbo-Cúmulo, parece que alguns problemas humanos, como a corrupção e a sede de poder, são igualmente imortais. Desde que o ceifador Goddard começou a ganhar seguidores da nova ordem, entusiastas do prazer de matar, a Nimbo-Cúmulo decidiu se silenciar, deixando o mundo cada vez mais de volta às mãos dos humanos.

Depois de três anos desde que Citra e Rowan desapareceram e Perdura afundou, parece que não existe mais nada no caminho de Goddard rumo à dominação absoluta da Ceifa — e do mundo. Mas reverberações da Grande Ressonância ainda estremecem o planeta, e uma pergunta permanece: será que sobrou alguém capaz de detê-lo?

A resposta talvez esteja na nova e misteriosa tríade de tonistas: o Tom, o Timbre e a Trovoada.

Hey galera, chegamos ao terceiro e último volume da série Scythe, e agora é a hora de comentar com vocês as minhas impressões sobre o desfecho dessa história. Vamos juntos?

O livro vai começar em paralelos de tempo distintos, em cada capítulo a gente vai ir e vir no tempo para depois entender melhor todos os eventos quando eles convergirem. O segundo livro terminou com Citra e Rowan afundando junto com Perdura e entrando em semi-morte. Toda a população mundial se tornou infratora aos olhos da Nimbo-Cúmulo e ninguém mais pode entrar em contato direto com ela. Caos!

Goddard foi elevado a Supra Punhal da Mérica do Norte e aos poucos está expandindo seu projeto de poder por todas as Méricas e outros continentes. O mundo está verdadeiramente uma loucura, mas no meio disso tudo, ainda existe uma única pessoa que consegue falar com a Nimbo-Cúmulo, e esse é Graysson. Lembram dele do livro anterior?

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