15abr • 25 12 livros para 2025, Arqueiro, Julia Quinn, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Romance, Romance de Época

Resenha 473 Dez coisas que eu amo em você

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Olha eu aqui novamente no universo dos romances de época agora para finalizar a trilogia Bevelstoke. Quem leu minhas resenhas anteriores já sabe que não me dei muito bem com essas histórias e eu estava com uma certa esperança de que o terceiro livro poderia ser melhor, mas não foi bem assim – insira um sorriso de nervoso rs.

O livro vai contar a história de Annabel e Sebastian, ela está vivendo sua primeira temporada em Londres e hospedada na casa dos avós que são bem desbocados e se encaixam nos padrões da sociedade que vive de aparências. Annabel precisa se casar com uma certa urgência, a sua família está empobrecendo e ela é a mais velha de uma penca de irmãos, os avós se propõe a ajudar desde que seja dentro dos parâmetros deles.

Eles conseguem um arranjo com o conde de Newbury, um homem muito mais velho – idoso – e que precisa com urgência de um herdeiro já que seu filho morreu tragicamente e ele odeia o sobrinho que se tornou o herdeiro de sua fortuna. Seria um arranjo até vantajoso para Annabel no quesito financeiro, porém sem amor e com a certeza de que viveria uma vida infeliz.

Do outro lado nós temos o Sebastian que é o sobrinho do conde, ele é um bon vivant clássico, meio mulherengo, mas não diria que um total libertino rs. Os motivos para o tio o odiar não são tão claros, é uma raiva bem gratuita – vai entender, a questão é que agora ele está em um limbo pois se tornou o herdeiro do tio, está em idade de se casar e as pessoas não sabem exatamente como tratá-lo, se como mais um jovem da sociedade ou como um ótimo partido.

Ele e Annabel acabam se conhecendo por acaso em uma festa, aquelas festas… rs, e já rola ali uma situação romântica entre eles, mas nenhum dos dois sabiam a identidade do outro até que um tempo depois acontece um escândalo que deixa Annabel em maus lençóis. É como se nossa mocinha passasse a ser disputada por tio e sobrinho e agora ela precisa lidar com estar no meio dessa situação e ainda decidir o que deseja para a própria vida.

O livro é bem clichê, romance de época já tem uma fórmula que a gente aprende a gostar e eles acabam se tornando uma literatura de conforto, mas mesmo sabendo de tudo isso é possível inovar e criar personagens carismáticos o que não é o caso desse livro. Annabel e Sebastian não tem nada de muito interessante em suas personalidades, facilmente esquecíveis como toda a série que acabou se demonstrando uma grande decepção, até o título que nos remete àquele filme “10 coisas que eu odeio em você” e que faz a gente naturalmente imaginar um romance fofo e emocionante, não condiz com o resultado final. Esse livro é mais do mesmo.

Toda a trilogia foi bem decepcionante e o que salva nela são as capas, parabéns ao capista. Fica a dica e até breve.

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