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21mar • 24 Ficção, Ken Follett, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, romance histórico, Sextante

Resenha 456 Queda de Gigantes

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Senta que o papo por aqui vai ser longo rs.

E aí meu povo, tudo bom com vocês? Se a tua vibe é livros de ficção histórica, continue por aqui porque esse foi feito para você, sem sombra de dúvidas.

Ken Follet nos apresenta em sua trilogia O Século o período de guerras que mudou a humanidade, em Queda de Gigantes vamos ter um recorte histórico no período da Primeira Grande Guerra. O livro é dividido em partes e as principais vão mostrar o pré guerra, a guerra em si e o pós guerra, tudo isso seguindo personagens fictícios, afinal isso é um romance.

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16jan • 24 As Crônicas da Nárnia, C S Lewis, clássico, Fantasia, Haper Collins Brasil, Infantojuvenil, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 453 O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

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O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa é o segundo e, talvez, mais importante livro da fantástica e épica saga escrita por Clives Staples Lewis também conhecido como C. S. Lewis.

Trata-se do primeiro livro lançado pelo autor dentro das terras de Nárnia e traz a chegada de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia a esse universo fantástico. Os personagens são os mais emblemáticos desse universo, sendo muito recorrentes nas histórias vindouras, mas um passo de cada vez.

Também o filme (eu falo muito da sétima arte, desculpa) me marcou muito quando mais jovem, mas o Volume Único da história me afastava (eu tenho minhas questões, estou me tratando), mas as novas edições individuais da Harper Collins Brasil me deram um novo ânimo.

Pois bem, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa acompanha a chegada dos Pevensie numa Nárnia bem diferente da que deixamos em O Sobrinho do Mago, a terra de Aslam está num sempre inverno e nunca Natal há mais de cem anos, devido ao regime autoritário da Feiticeira Branca, sim, ela mesma que foi trazida à Nárnia por Polly e Digory. Aqui cabe dizer que O Sobrinho foi o penúltimo livro a ser lançado na ordem cronológica, justamente para tentar “explicar” algumas questões.

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18nov • 23 C S Lewis, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, Não Ficção, resenha, Resenhas de Livros, Thomas Nelson Brasil

Resenha 451 Como cultivar uma vida de leitura

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“No caso de bons livros, a questão não é quantos você consegue ler, mas quantos conseguem ler você.”

Olá, tudo bem por aí? Hoje vim conversar e trazer as minhas impressões sobre esse livro do título. Aqui nós vamos encontrar um compilado de vários textos do Lewis sobre literatura, ele nunca escreveu um livro com esse nome, mas os organizadores juntaram esses textos que são de outros livros e cartas que ele escreveu ao longo da vida e acabou gerando esse livro que é um verdadeiro presente aos leitores.

Lewis vai falar de tudo um pouco aqui rs, literatura fantástica, livros para crianças, o que nos motiva a ler, as preferências de leitura, e o que mais gostei que foi o incentivo que ele dá para que leiamos grandes clássicos sem receios, mas vamos falar sobre cada um com calma rs.

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17out • 23 12 livros para 2023, clássico, Desafio das GeLs, Excelsior, Jane Austen, Literatura Inglesa, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 448 Persuasão

Título: Persuasão
Autor: Jane Austen
Editora: Excelsior
Páginas: 240
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Inglesa/ Clássico/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Vivendo na Inglaterra rural do século XIX, Anne Elliot encontra o amor no seu pretendente Frederick Wentworth, mas é persuadida pela melhor amiga da sua mãe já falecida e uma espécie de tutora da família a não se casar com ele por conta da situação financeira inferior que ele possui. Passados alguns anos, a família de Anne perde uma parte das suas posses e a antiga casa é colocada para locação. Quem a aluga é nada menos do que a irmã do seu antigo amor, que retorna após oito anos na Marinha e se tornou um homem rico. Esse reencontro ao acaso traz de volta toda a tensão e gera uma profusão dos mais diferentes sentimentos entre eles. Será possível viverem uma história de amor depois de tantos anos? Seria justo Anne tentar recuperá-lo após ter desmanchado o relacionamento? Seria ela merecedora de uma segunda chance e estaria ele disposto a retomar a relação após ser desprezado? O amor entre eles é forte e verdadeiro o suficiente para sobreviver ao tempo e a toda sorte de infortúnios? Em Persuasão, último livro escrito por Jane Austen, uma das maiores autoras de todos os tempos e muito à frente do seu tempo, personagens marcantes trazem vida a uma história envolvente, cheia de reviravoltas, críticas sociais, amor e redenção.

Hey galera, tudo bem com vocês? Hoje gostaria de compartilhar um pouco sobre as minhas impressões após a leitura do livro Persuasão, vamos nessa?

O livro vai nos apresentar a história de Anne Elliot, uma jovem dama que vive com o pai e a irmã mais velha no interior da Inglaterra. Anne pode ser considerada uma garota bem sensata, diferente de seu pai e irmã que possuem um quê de afetação e soberba. Nossa mocinha vive uma vida bem tranquila até que situação financeira da família sofre um revés e eles são obrigados a colocar a casa onde vivem para alugar e se mudar para Bath. A casa é alugada por uma família de militares da marinha, mas logo Anne descobre que essa família tem uma ligação com o seu passado.

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31ago • 23 comédia romantica, Dicas da Ba, intrínseca, Literatura Americana, literatura estrangeira, Lynn Painter, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 445 Melhor do que nos filmes

Título: Melhor do que nos filmes
Autor: Lynn Painter
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
Ano: 2023
Gênero: Romance/ Literatura Americana/ Jovem Adulto/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Elizabeth Buxbaum sempre soube que seu vizinho não seria um bom namorado. Apesar de todos acharem Wesley Bennett simpático e muito bonito, Liz tinha certeza de que, na verdade, ele era um chato de galochas.

Mas Michael Young era diferente. O amor de infância de Liz estava à altura dos protagonistas das comédias românticas que ela tanto gostava, só que havia se mudado para longe quando os dois ainda eram crianças. Dez anos depois, ele estava de volta, mais lindo e charmoso do que nunca.

Esbarrar com o garoto na escola foi como um sinal do universo. O último ano do ensino médio clamava por acontecimentos grandiosos, um baile inesquecível e momentos apaixonantes. Por isso, como uma boa romântica incurável, Liz estava determinada a fazer qualquer coisa para conquistar o verdadeiro amor. Até mesmo pedir ajuda ao vizinho irritante.

O plano era infalível: fazer com que Michael notasse sua existência e a convidasse para o tão sonhado baile de formatura. Mas à medida que Wes e Liz se aproximam, ela vai questionar tudo o que sabe sobre o amor e descobrir que talvez seu “felizes para sempre” seja surpreendente – e melhor do que ela poderia imaginar.

Eu jurava que não tinha mais paciência para jovens adultos que não fossem do gênero fantasia, bom, Melhor do que nos filmes chegou para provar o contrário.

O livro vai contar a história de Liz e Wes, eles são vizinhos e estudam na mesma escola, mas o que poderia ser uma boa relação de amizade ou ao menos de conhecidos que se dão bem é o contrário. Esses dois vivem em pé de guerra por vários motivos e o mais recente é por conta de uma vaga de estacionamento na rua em que ambos moram.

Liz é uma garota sonhadora e apaixonada por filmes de romance, ela sonha em viver o próprio romance na vida real, ao estilo “Uma linda mulher”, “10 coisas que odeio em você” ou “O diário de Bridgert Jones”. Ela aprendeu a amar os filmes por causa de sua mãe que também era amante desse gênero e que infelizmente faleceu quando ela ainda era criança.

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24jul • 23 12 livros para 2023, clássico, Desafio das GeLs, Editora 34, Fiódor Dostoiévski, literatura estrangeira, Literatura Russa, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 442 Noites Brancas

Título: Noites Brancas
Autor: Fiódor Dostoiévski
Editora: Editora 34
Páginas: 96
Ano: 2009
Gênero: Romance/ Literatura Russa/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Durante uma das singulares “noites brancas” do verão de São Petersburgo, em que o sol praticamente não se põe, dois jovens se encontram numa ponte sobre o rio Nievá e dão início a uma história repleta de fantasia e lirismo. Publicado em 1848, na contracorrente de sua época, que privilegiava o Realismo, este livro é, na obra de Dostoiévski, aquele que mais se aproxima da escola romântica. Não apenas pelo tipo do Sonhador, figura central da novela, mas também pela atmosfera delicada e fantasmagórica, que envolve a trama, o cenário e os protagonistas.

Aqui, a própria cidade de São Petersburgo — com seus palácios e pontes, seus espaços monumentais — revela-se como personagem. Não por acaso, Noites brancas atraiu a atenção de diretores de cinema como Luchino Visconti e Robert Bresson, que procuraram traduzir para a tela todo o encanto desta que se tornou uma das obras mais famosas de Dostoiévski — agora pela primeira vez no Brasil em tradução direta do russo.

Que seja claro o seu céu, que seja luminoso e sereno o seu lindo sorriso; abençoada seja você pelo momento de júbilo e felicidade que concedeu a um coração solitário e agradecido!

Oi galera, hoje vim trazer para vocês as minhas impressões sobre o livro Noites Brancas. Foi minha primeira experiência com um clássico russo e eu acho que o mais legal da experiência é poder desmistificar um pouco algo que aparentemente seria difícil de ler. Bora lá?

O livro se passa no período do verão em São Petersburgo e por esse motivo o título, durante o verão, o tempo de luz solar é maior e as noites ficam claras. Bom, é nesse contexto que conhecemos o Sonhador, um jovem rapaz que está divagando ao andar pela cidade, se sentindo “abandonado” pela cidade estar vazia até que ele se depara com uma jovem passando por uma tentativa de assédio. Ele naturalmente vai ajudá-la e então conhece Nastiénska.

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19jun • 23 Clichê, comédia romantica, Emily Henry, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Verus

Resenha 440 Loucos por Livros

Título: Loucos por Livros
Autor: Emily Henry
Editora: Verus
Páginas: 434
Ano: 2023
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Os livros são a vida de Nora Stephens – e ela definitivamente não é o tipo de heroína dos livros. Não é a garota impulsiva, nem a descontraída e especialmente não a meiga. Na verdade, as únicas pessoas para quem Nora pode ser considerada uma heroína são seus clientes, para os quais ela consegue contratos polpudos como agente literária, além de sua amada irmã mais nova, Libby.
E é por isso que Nora concorda em passar o verão em Sunshine Falls, Carolina do Norte, quando LIbby implora por uma viagem de irmãs. Secretamente, Libby espera que uma autêntica experiência no interior transforme a vida de Nora, que a irmã está convencida de que precisa se tornar a heroína de sua própria história. Mas, em vez de piqueniques no campo ou encontros inesperados com um belo médico, ou quem sabe com um barman musculoso, Nora esbarra em Charlie Lastra, um editor ranzinza que ela conhece de Nova York. Seria um daqueles encontros fofos se não fosse o fato de que eles já se viram antes – e nunca foi fofo. Se Nora sabe que não é a heroína ideal, Charlie também sabe que não é o herói de ninguém. Mas, à medida que se veem juntos repetidas vezes – em uma série de coincidências que nenhum editor que se preze permitiria – o que eles descobrem pode acabar por deslindar as histórias cuidadosamente elaboradas que eles escrevem sobre si mesmos.

Hey meu povo, como vocês estão?

Hoje é dia de conversar com vocês sobre a leitura de loucos por livros, bora que vou contar minha experiência de leitura dele.

O livro vai contar a história de Nora, ela é uma agente literária de sucesso, é apaixonada pelo trabalho e por livros, tem uma irmã mais nova e sobrinhas que ama demais, mas ela tem as características físicas das vilãs de livros clichês rs.

O livro já começa com ela tomando um fora do atual namorado, o boy faz uma viagem para o interior e lá encontra uma doce mocinha local, se apaixona e larga a namorada fria e elegante da cidade grande porque agora ele realmente se encontrou. A Nora é a namorada fria e elegante da cidade grande e ela não foi abandonada nem uma ou duas vezes, mas algumas… levemente traumático, certo?

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23maio • 23 Carla Madeira, drama, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 439 Véspera

Título: Véspera
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 280
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Carla Madeira cria personagens que parecem estar vivos diante de nós. As emoções que sentem são palpáveis e suas reações, autênticas. Temos a sensação de conhecê-los de perto, inclusive as contradições e os pontos cegos. Tal virtude é evidente em seu livro de estreia e grande sucesso, Tudo é rio (2014), mas também no livro seguinte, A natureza da mordida (2018).

Os personagens de Véspera, este seu novo romance, possuem a mesma incrível força vital. Mas se em Tudo é rio Carla os criou com poucas pinceladas e traços incisivos, aqui, para delinear suas personalidades, ela opta por uma superposição de camadas psicológicas. Se antes eles primavam por temperamentos drásticos ― capazes de extremos de paixão, ciúme, ódio e perdão ―, aqui a estratégia gradativa de composição confere-lhes uma dose maior de mistério, sugerindo ao leitor antecipações que só aos poucos se confirmam, ou não. A força emocional continua existindo, porém está menos visível, o que deixa a atmosfera ainda mais carregada de suspense e tensão.

A narrativa começa com a pergunta: como se chega ao extremo? Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Este é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família – pai alcóolatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças – que, como tantas outras famílias, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra.

Contada em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam. O leitor se vê diante de um espantoso presente que expõe o quanto as palavras são capazes de inventar a verdade.

“O tempo flutua invisível e em espesso presente. Nada apodrece sem ele. Nada floresce. Nada se torna amável. Nenhum ódio viceja. Nenhuma umidade seca. Nenhuma sede cede. As tempestades não inquietam nele ventos, as avalanches não podem soterrá-lo, a perplexidade não o paralisa, o mal não o ameaça e o bem não faz com que se demore. Mas eis que um acontecimento, um único acontecimento, captura o tempo e o aprisiona.”

Hey meus amores, como vocês estão? Hoje vim contar um pouco sobre a minha experiência lendo o livro Véspera, da autora Carla Madeira. Vamos nessa?

Bom, o livro vai contar a história de vida dos irmãos gêmeos idênticos Caim e Abel. Tudo começa com a definição dos nomes de ambos, a mãe, dona Custódia, tinha o sonho de engravidar e sempre foi muito frustrada no casamento. Ela acaba se apegando à religião e finalmente engravida dos gêmeos, mas isso não faz com que a relação com o marido se suavize, e quando ela estava perto de dar à luz aos filhos, eles acabam tendo uma grande discussão que faz com que o pai, como um ato de vingança, nomeie os filhos como Caim e Abel.

Inocência ou falta de noção, raiva ou mesquinharia momentânea, a verdade é que a escolha desses nomes iria governar a vida desses meninos. Para quem não sabe, Caim e Abel são os primeiros filhos de Adão e Eva na Bíblia, e eles também são os personagens principais do primeiro homicídio no mundo. Um irmão matando o outro e gêmeos recebendo o mesmo nome não é lá muito auspicioso. Dona Custódia concorda, como boa religiosa que é, e decide que seus filhos se chamarão Abel e Abelzinho, mas essa decisão só perdura até as crianças entrarem na escola e ali o que vale é a certidão de nascimento.

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05abr • 23 12 livros para 2023, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Fantasia, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 436 Excalibur

Título: Excalibur
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 3
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 532
Ano: 2014
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: Neste terceiro volume da série, iniciada com “O Rei do Inverno” e sequenciada por “O Inimigo de Deus”, o escritor imerge o leitor em uma Britânia cercada pela escuridão. E apresenta os últimos esforços de Artur pra combater os saxões e triunfar sobre um casamento e sonhos desfeitos. “Excalibur” mostra, ainda, o desespero de Merlin, o maior de todos os druidas, ao perceber a deserção dos antigos deuses bretões. Sem seu poder, Merlin acha impossível combater os cristãos, mais perigosos para a velha ilha do que uma horda de famintos guerreiros saxões. O livro traz vívidas descrições de lutas de espada e estratégias de guerra, misturadas com descrições da vida comum naqueles dias: longas barbas servindo como guardanapos, festivais pagãos, com sacrifícios de animais, e pragas corriqueiras, como piolhos. Tendo por narrador um saxão criado entre os bretões, Derfel, braço direito de Artur, “Excalibur” acompanha os conflitos internos de Artur, recém-separado da esposa, mas ainda apaixonado por sua rainha. Atacado por velhos inimigos, perseguido por novos perigos. Mas sempre empunhando a espada Excalibur, um dos Tesouros da Britânia legados aos homens pelos antigos deuses dos druidas. Cornwell mostra, ainda, como as ameaças vindas de todos os lados acabam fazendo com que Artur se volte para a religião, chegando a batizar-se como cristão. Todos os sacrifícios são válidos para salvar sua adorada Britânia e conceder-lhe a tão almejada paz.

Hey galera, como estão? Chegamos ao terceiro e último livro da saga de Artur, na versão de Bernard Cornwell, e é hora de descobrir o desfecho da lenda, vamos lá?

O livro começa com um Artur muito magoado após descobrir as traições de sua amada Gwen, digamos que ele está bem raivoso e afastado de todos os bons amigos, principalmente de Derfel, o narrador e a pessoa que testemunhou a traição. Bom, Gwen está presa, Artur seguindo com a própria vida e Derfel o mesmo. Uma nova ameaça saxã está vindo contra a Britânia e dessa vez é completamente diferente, pois os dois principais reis saxões estão unidos para dominar de vez a Britânia e para que isso não aconteça, Artur precisa tentar unir seus aliados e investir para exterminar de uma vez por todas com esses inimigos.

Em paralelo, temos a questão religiosa. Merlin ainda está disposto a invocar os deuses e agora ele tem a vantagem de ter em posse os tesouros da Britânia. Com a ajuda de Nimue e outros aliados, eles pretendem finalmente invocar os deuses e devolver a Britânia para eles e exterminar de vez a ameaça da religião cristã. Temos nesse livro um paralelo de guerras interessante, a religiosa e a humana, e ambas têm o seu quinhão de violência.

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30mar • 23 Carla Madeira, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 435 Tudo é Rio

Título: Tudo é Rio
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 210
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional
/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira.

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

Hey galera, dia de livro nacional aqui no blog e livro polêmico também! Vamos lá conversar sobre Tudo é Rio?

Comecei a leitura por indicação de amigos meus, já tinha visto esse livro aparecer lá no nosso instagram como indicação de melhor leitura de uma das nossas seguidoras. Quando o burburinho começou entre os meus amigos, eu naturalmente me interessei rs. O livro é curto e a leitura foi intensa.

A história nos apresenta três personagens principais, vamos acompanhar o enredo de amor e desamor de Lucy, Venâncio e Dalva. Conhecemos primeiro Lucy, ela é a prostituta mais cobiçada da cidade onde todos vivem, fica bem claro logo de cara que ela ama o que faz e sente prazer na profissão. Conforme conhecemos mais da Lucy, é fácil perceber que ela utiliza o sexo como forma de poder e manipulação. Venâncio era um dos frequentadores do bordel onde Lucy trabalha, é também o primeiro homem que rejeita Lucy e isso desperta nela um sentimento de obsessão.

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28fev • 23 Arqueiro, Ficção, Literatura Canadense, literatura estrangeira, Louise Penny, resenha, Resenhas de Livros, romance policial, Suspense

Resenha #432 Natureza Morta

Título: Natureza Morta
Série: Inspetor Gamache
Volume: 1
Autor: Louise Penny
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance Policial/ Literatura Estrangeira/ Literatura Canadense
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Em Natureza morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.

O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.

Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.

Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.

Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.

Hey pessoal, tudo bom com vocês? Hoje é dia de policial por aqui!

Conheci e comecei a ler essa série por puro incentivo de Michelli. Ela panfletou bastante o Gamache e eu acabei me rendendo e olha, que ótima decisão!

Aqui nós somos inseridos no mundo do Inspetor Gamache, um investigador de renome que é enviado para uma cidadezinha pitoresca e bem escondida do Canadá. Lá ele vai investigar o caso de Jane, uma senhora muito conhecida e amada pela comunidade, que morre em um bosque no que aparenta ser um acidente de caça. Mas conforme as investigações evoluem, fica claro que não foi um simples acidente, mas sim um homicídio.

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22out • 22 12 livros para 2022, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #426 O Inimigo de Deus

Título: O Inimigo de Deus
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 2
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 518
Ano: 2011
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: “O Inimigo de Deus” é o segundo volume da mais fiel história de Artur narrada até hoje. Com base em fatos novos e descobertas arqueológicas, Bernard Cornwell retrata o maior de todos os heróis como um guerreiro poderoso que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. Em “O Inimigo de Deus”, o país está unido e pronto para expulsar de uma vez os invasores saxões. Mas se por um lado está unificado politicamente, por outro a luta entre as religiões ancestrais e o cristianismo divide o povo. Diante da propagação da nova fé, Merlin empreende uma busca pelo caldeirão sagrado — objeto mágico poderoso, capaz de trazer de volta os antigos deuses e aniquilar os saxões e os cristãos. Ao longo desta jornada, ele é acompanhado pelo guerreiro Derfel por lugares distantes e perigosos, onde acontecem aventuras inesquecíveis.

Olá galera, hoje é dia de conversarmos sobre O Inimigo de Deus, segundo livro da trilogia As Crônicas de Artur. Nessa continuação, vamos acompanhar novamente Derfel, um dos melhores amigos e guerreiros de Artur, narrando os eventos da época em que Artur forjou a história que o tornou famoso.

“Fale de Artur, diz ela, do Artur dourado, nossa última e melhor esperança, nosso rei que nunca foi rei, o Inimigo de Deus e flagelo dos saxões. Fale de Artur.”

Nessa fase, Artur está em busca de sua tão sonhada paz, e para isso, ele vai continuar tentando unir todos os reinos da Britânia contra o inimigo em comum, os saxões. A primeira tentativa é através da união de Ceinwyn, a irmã do Rei de Powys que foi preterida por Artur em favor de Guinevere, e Lancelot. Ela seria tipo um prêmio de consolação para Lancelot por Artur não ter conseguido proteger seu reino como tinha prometido. Porém, eles não contavam com os planos de Merlin.

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