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21nov • 19 Christina Lauren, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #288 Josh and Hazel’s Guide to Not Dating

Título: Josh and Hazel’s Guide to Not Dating
Autor: Christina Lauren
Editora: Gallerys Book
Páginas: 320
Ano: 2018
Gênero: Romance/ Literatura Estrangeira
Classificação: 4 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Hazel Camille Bradford sabe que ela tem muito a se levar – e, francamente, a maioria dos homens não está à altura do desafio. Se o seu exército de animais de estimação e a excitação pelo absurdo não os enviarem correndo, sua falta de filtro significa que ela dirá exatamente a coisa errada em um momento delicado. Sua perda. Ela é uma boa alma em busca de diversão honesta.

Josh Im conhece Hazel desde a faculdade, onde sua brincadeira louca provou ser completamente incompatível com sua moderada contenção. Desde a primeira noite em que se conheceram – quando ela desajeitadamente vomitou em seus sapatos – quando ela lhe enviou um e-mail ininteligível enquanto estava em uma névoa pós-cirúrgica, Josh sempre pensou em Hazel mais como um espetáculo do que como um par. Mas agora, dez anos depois, depois que uma namorada traidora virou sua vida de cabeça para baixo, sair com Hazel é uma lufada de ar fresco.

Não que Josh e Hazel namorem. Pelo menos, não um ao outro. Porque arranjar um para o outro encontros duplos as cegas terríveis significa que não há nada entre eles … certo?

Existem alguns autores que sempre nos deixam ansiosos quando lançam um livro novo. Com a dupla Christina Lauren é assim, sempre fico muito animada quando elas lançam livros novos e apesar de terem ficado famosas por aqui por suas séries de livros eróticos, não foram esses títulos que me conquistaram, mas sim seus romances.

Josh and Hazel’s Guide to Not Dating é um livro sensacional! A Hazel é aquela mulher fora da caixinha, com um coração enorme, divertida, carinhosa e um tanto excêntrica, o que a torna ainda mais especial. Ela é professora da terceira série, ama seus alunos e consegue se conectar com eles como poucas pessoas conseguem. Ela ama o que faz. Porém Hazel sabe que sua personalidade é um tanto difícil de aceitar pela maioria dos homens, inicialmente eles acham divertido, mas quando percebem que ela não vai se encaixar em um determinado padrão, ela logo é abandonada. Por sorte nossa mocinha sabe que merece mais e não se deixa abater por essas coisas.

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22out • 19 Astral Cultural, Literatura Nacional, Marina Carvalho, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #283 Um Dorama Para Chamar de Meu

Título: Um Dorama Para Chamar de Meu
Autor: Marina Carvalho
Editora: Astral Cultural
Páginas: 320
Ano: 2019
Gênero: Romance/ Literatura Nacional
Classificação: 4,5 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Mariana Pena orgulha-se de seu trabalho como assessora de comunicação. É tão dedicada que foi transferida para a sede da agência, a Comunicarte, em São Paulo, onde acaba recebendo maior reconhecimento profissional. Não poupa esforços para realizar suas tarefas com competência e dedicação, característica adquirida durante os anos em que treinou boxe com o pai, com quem aprendeu a ter disciplina e muita força de vontade. Não é qualquer pancada da vida que a derruba.

Nem mesmo a nova missão à que foi designada: assessorar o fotógrafo sul-coreano, radicado no Brasil desde a infância, autor de coletâneas de fotografias que registram o ser humano inserido em suas rotinas, durante a turnê do último lançamento, Retratos. Além de talentoso, Joaquim Matos – ou Yoo Hwa-In – é uma personalidade bastante reconhecida por seu trabalho artístico. Um tanto introspectivo e cheio de mistério no que diz respeito a sua cultura, a missão de Mariana acaba se apresentando mais trabalhosa do que ela imaginava.

E tudo complica mais um pouco quando, de repente, mensagens anônimas surgem, destinadas ao fotógrafo, todas com ameaças explícitas à vida dele. No começo Joaquim e Mariana acreditam que se trata de algum hater, do tipo que late sem morder. Porém, à medida que as abordagens vão se tornando mais concretas, surgem novas hipóteses e uma possibilidade vinda do passado, lá da Coreia do Sul ainda.

Em meio a eventos literários, autógrafos, estadias em inúmeros hotéis, voos cancelados, coquetéis, discussões, nasce um vínculo entre artista e assessora que vai evoluindo para uma relação cada vez mais forte e intensa, incontrolável até. Mariana usa suas habilidades esportivas para garantir a segurança de Joaquim, mesmo que viva se colocando em risco por isso.
Nessa história ainda há espaço para referências culturais coreanas, amizades fiéis, uma família para lá de eclética e um romance de tirar o fôlego.

Alô, alô dorameiras de plantão? Temos alguma por esse blog? Rsrs

A onda asiática aos poucos tem dominado o mundo ocidental, começou com os desenhos, agora as músicas estão muito em alta, as séries estão se tornando cada vez mais populares e na literatura não poderia ser diferente né!

Como toda criança, eu tive a minha fase com os desenhos japoneses, já adulta não revisitei esse mundo até em meados de 2016/2017 quando uma amiga me apresentou ao mundo dos doramas. Foi um caminho sem volta, já até perdi as contas de quantas séries já assisti. Quando o Kpop (música pop sul coreana) começou a bombar aqui no Brasil, muitos livros foram lançados sobre os artistas e guias para entender essa cultura tão diferente, cheguei a ver o lançamento de um romance dentro desse mundo, mas não senti confiança de ler, até descobrir que a Marina Carvalho lançaria um livro com esse tema. No dia 7 de setembro, estive no lançamento do livro na Bienal do Livro Rio, poucos dias depois não aguentei de curiosidade e comecei a leitura.

Tudo começa quando Mariana Pena, uma assessora de comunicação, é contratada para assessorar um fotografo famoso, que estaria lançando um novo livro, durante sua turnê pelo país. Joaquim Matos ou Yoo Hwa-In ganhou fama com seu trabalho, mas ele tem uma personalidade mais fechada, um tanto taciturno, tipo um Mr. Darcy da vida rs. Nascido na Coreia do Sul, ele veio muito jovem com a família para o Brasil, então ele tem raízes fortes em sua cultura, mas também é aberto ao estilo brasileiro.

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