13fev • 19 distopia, Fantasia, jovem adulto, literatura estrangeira, resenha, Seguinte

Resenha #250 Scythe

Título: Scythe (Arc of Scythe #1)
Autor: Neil Shusterman
Editora: Simon Schuster Books
Páginas: 435
Ano: 2017
Gênero: YA, Distopia, Fantasia
Classificação: 6 estrelas

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Versão Brasileira
Título: O Ceifador
Editora: Seguinte
Páginas: 448
Ano: 2017

Sinopse:
Primeiro mandamento: matarás.
A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade.
Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador – papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a arte da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais, podem colocar a própria vida em risco.


“O que mais desejo para a humanidade

não é a paz, o consolo ou a alegria. É que ainda morramos um pouco por dentro toda vez que testemunhemos a morte de outra pessoa. Pois só a dor da empatia nos manterá humanos.”

Não sei nem por onde começar esta resenha. Como falar de um livro que simplesmente me fez pensar no que significa ser humano e que abalou minhas estruturas? “Nossa, que drama!”, você deve estar pensando. No entanto, não consigo descrever de outra forma o que senti lendo Scythe. Há muito tempo não tenho em mãos um livro arrebatador. Dizer que Neil é um gênio é muito pouco. Este é o tipo de história que TODOS devem ler. Levanta questionamentos mais que válidos e super atuais. Agora vamos lá…

Scythe é uma história futurística e distópica. A humanidade atingiu a perfeição; todos são imortais, não existem mais doenças, nem governo, nem miséria. Tudo é controlado pela Thunderhead, a versão super poderosa da nuvem que conhecemos hoje. Porém, como ninguém morre, a população precisa ser contida de alguma forma e, para isso, foram criados os Scythes, ceifadores profissionais que são responsáveis pelo controle da população e que ceifam de acordo com seus próprios métodos.

Os ceifadores têm suas próprias leis e estão acima das leis comuns. Para se tornar um deles, é preciso odiar sua existência e odiar ainda mais o ato de tirar a vida de quem quer que seja. Todavia, existem alguns ceifadores que pensam que tudo isso é uma perda de tempo e que possuem uma sede de sangue que apaga qualquer compaixão que possam ter sentido algum dia.

No meio de toda essa corrupção, um dos ceifadores escolhe Citra e Rowan para serem seus aprendizes. Ambos odeiam ter que passar com isso e, na opinião de seu mestre, é isso que os tornará excelentes. O que ninguém poderia imaginar é que seu mestre tiraria a própria vida no meio de seu treinamento e os deixaria cair nas mãos de outros ceifadores.

Citra se dá muito bem com uma grande amiga de longa data de seu antigo mestre, mas Rowan é entregue ao ceifador mais cruel que existe. E os dois continuam seu treinamento afastados e Citra teme pelo que pode estar acontecendo com Rowan e se tanta crueldade o vencerá no fim.

Os dois enfrentam muitos desafios e fazem coisas que deixam o coração do leitor angustiado. Eu chorei demais nesse livro e tive meu coração partido em pedaços. E depois do final, mal vejo a hora de começar o segundo. Não posso falar muito mais porque seria um tremendo spoiler, porém super recomendo a leitura desse livro e garanto que vocês não se arrependerão. É do tipo de história que ficará com vocês para sempre.

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