02jan • 17 literatura estrangeira, resenha, romance histórico

Resenha #178 A Irmandade Perdida

Título: A Irmandade Perdida
Autor: Anne Fortier
Editora: Arqueiro
Páginas: 528
Gênero: Romance Histórico, Ficção Histórica, Mitologia
Classificação: 5 estrelas

Sinopse: Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios.
No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto.
Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos.
Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito – algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas.
Entrelaçando passado e presente e percorrendo Inglaterra, Argélia, Grécia e as ruínas de Troia, A irmandade perdida é uma aventura apaixonante sobre duas mulheres separadas por milênios, mas com uma luta em comum: manter vivas as amazonas e preservar seu legado para a humanidade.
 

 

“Está tudo lá – dissera ela, como se estivesse respondendo a uma pergunta minha.
– Debaixo da superfície. Basta encontrar.”

 

What a breath of fresh air! Sim, meus queridos, a empolgação foi tanta com esse livro, que não encontrei palavras em português. Essa foi mais uma de nossas leituras conjuntas, na qual eu demorei a embarcar, e quase fiz a Mi vir lá de JF pra Sampa pra puxar minha orelha pessoalmente e me fazer largar a releitura.
Confesso que 2016, para mim, foi muito fail na questão de leituras, tanto que reli muitos livros, mas A Irmandade Perdida foi o último livro do ano que se passou e, meu Deus, não poderia ter terminado o ano melhor.
Mas vamos ao que interessa!

Esta é a história de Diana Morgan, uma acadêmica de Oxford cujas pesquisas, em sua maior parte, são relacionadas às Amazonas. Ela acredita, com todas as suas forças, que as Amazonas existiram, e não são apenas um mito.
Dividida entre o presente e suas memórias, a parte de Diana conta como ela é lançada em uma busca pelo tesouro das Amazonas, que remete a Guerra de Troia. A moça é convencida a entrar nessa aventura porque, ao que tudo indica, foram encontradas provas de que as Amazonas existiram. Além disso, Diana pode fazer parte dessa linhagem de mulheres guerreiras e tudo isso tem a ver com uma herança que sua avó deixou.
Durante essa aventura, somos guiados por dois pontos de vista, o de Diana no presente e algumas memórias de sua avó, e o de Mirina, uma mulher guerreira que, devido a diversos acontecimentos, entra para uma irmandade feminina: as lendárias Amazonas.

 

“Eu sou uma amazona, matadora de animais e de homens […]. 
A liberdade corre em minhas veias; corda nenhuma pode me prender. 
Eu nada temo; é o medo que foge de mim. 
Ando sempre para a frente, pois esse é o único caminho. 
Quem tentar me impedir sentirá minha fúria.”
Guiados por esses dois pontos de vistas, somos lançados em uma busca implacável pela verdade, e fazemos uma viagem pela história de Tróia, de um jeito nem um pouco convencional.
E é quando os dois pontos de vista convergem, que tudo fica tenso e louco e você não consegue parar de ler. Juro que tive Indiana Jones feelings durante a leitura.

 

“E tem razão, é mesmo uma loucura.
Mas às vezes a loucura é o único caminho para avançar.”

 

Quando Diana se vê diante da descoberta da sua vida, ela percebe que tudo que ela acreditou ser verdade até então, é muito mais complexo e está completamente ligado à sua existência.
“E nós somos sobreviventes, não somos?”

 

Este é um livro que eu recomendo com muito gosto! Bem escrito, cheio de ótimos personagens, e com muita história. Fãs de mitologia, Indiana Jones… vocês vão amar. Mas atenção: Leiam de mente aberta!

 

“Lembre-se: a coragem não tem idade.”
 
“Não desista nunca. No final, o bem sempre vence o mal.”
 
 

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