drama

Resenha 462 Amêndoas

Por Barbara em 08 ago • 2024
Clichê

Resenha 459 Lugar Feliz

Por Barbara em 16 maio • 2024

Posts escritos por: João Pedro Fraga

04jul • 24 As Crônicas da Nárnia, C S Lewis, Fantasia, Haper Collins Brasil, Infantojuvenil, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 460 Príncipe Caspian

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O Príncipe Caspian é o segundo livro a ser lançado e o quarto na ordem cronológica da história pensada e escrita por C. S. Lewis. 

É o momento oportuno – respondeu ele. – Eu observo os céus, texugo, porque compete a mim vigiar, como a você compete não esquecer. Tarva e Alambil encontraram-se nos salões do firmamento, e na terra voltou a surgir um filho de Adão para governar e dar nome às criaturas. A hora do combate soou. O nosso encontro no Gramado da Dança deve ser um conselho de guerra. 

Após o retorno dos Pevensie para o nosso mundo ao final d’O Leão, da Feiticeira e o Guarda-roupa, séculos de paz se passam em Nárnia sob o reinado dos Caspian, até que Caspian IX morre de forma misteriosa e seu irmão, Miraz, assume o trono, usurpando-o de Caspian X, o Príncipe Caspian. 

Nesses séculos entre a partida dos Pevensie e a morte de Caspian IX, a magia foi sendo tolhida e muitas pessoas não acreditam que esta um dia existiu. A forma como o livro fala sobre memória e como a falta de preservação dessa memória pode nos tornar ignorantes é interessante.  

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19mar • 24 As Crônicas da Nárnia, Aventura, C S Lewis, clássico, Fantasia, Haper Collins Brasil, Infantojuvenil, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 455 O Cavalo e seu Menino

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O terceiro livro de Crônicas é um dos mais interessantes, lançado antes d’O Sobrinho do Mago, ele é o terceiro em ordem cronológica e o quinto em ordem de lançamento.

Minha ama, não se destrua, pois, se viver, ainda poderá alcançar o favor do destino; mas os mortos são iguais a todos os mortos.

A história se inicia num outro país, a Calormânia, se passando na Era de Ouro de Nárnia, ou seja, durante o reinado dos Pevensie como Reis e Rainhas de Nárnia. Há uma expansão do universo, antes tão detido nas Terras de Nárnia, conhecemos outro país, outros reinos e realidades.

Eu, que sei muitas coisas do presente – replicou o eremita com um sorriso -, pouco sei das coisas futuras. Por isso não sei se qualquer homem ou mulher ou animal, em todo o mundo, estará ainda vivo quando anoitecer hoje. Mas incline-se à esperança.

As inspirações para o povo da Calormânia são, evidentemente, os povos árabes e da África Setentrional, descritos como pessoas de pele acobreada, com vestes de linho, uso de cores fortes, construções abobadadas e com mosaicos, armados com cimitarras, porém, estamos falando de uma história narrada por um europeu do século XX, então a representação dos calormanos cai em alguns estereótipos, como crueldade, cobiça, traição e escravagismo. Ainda, sua religião politeísta possui um viés ruim, demandando sacrifícios em seu favor, de uma forma pejorativa. Apesar disso, são descritos como bons contadores de histórias e possuem uma sociedade “avançada”, baseada no livre comércio e expansão.

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16jan • 24 As Crônicas da Nárnia, C S Lewis, clássico, Fantasia, Haper Collins Brasil, Infantojuvenil, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 453 O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

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O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa é o segundo e, talvez, mais importante livro da fantástica e épica saga escrita por Clives Staples Lewis também conhecido como C. S. Lewis.

Trata-se do primeiro livro lançado pelo autor dentro das terras de Nárnia e traz a chegada de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia a esse universo fantástico. Os personagens são os mais emblemáticos desse universo, sendo muito recorrentes nas histórias vindouras, mas um passo de cada vez.

Também o filme (eu falo muito da sétima arte, desculpa) me marcou muito quando mais jovem, mas o Volume Único da história me afastava (eu tenho minhas questões, estou me tratando), mas as novas edições individuais da Harper Collins Brasil me deram um novo ânimo.

Pois bem, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa acompanha a chegada dos Pevensie numa Nárnia bem diferente da que deixamos em O Sobrinho do Mago, a terra de Aslam está num sempre inverno e nunca Natal há mais de cem anos, devido ao regime autoritário da Feiticeira Branca, sim, ela mesma que foi trazida à Nárnia por Polly e Digory. Aqui cabe dizer que O Sobrinho foi o penúltimo livro a ser lançado na ordem cronológica, justamente para tentar “explicar” algumas questões.

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28dez • 23 Fantasia, Infantojuvenil, intrínseca, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Rick Riordan

Resenha 452 Percy Jackson e o Cálice dos Deuses

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Percy Jackson e os Olimpianos foi o que me aproximou da leitura. Droga, acho que fiz um editorial. Então, bom avisar que isso aqui vai ter spoilers de todas as outras sagas. Leia por sua conta e risco. 

A nostalgia é uma porta para a juventude. 

Acho que já falei isso algumas outras vezes, mas eu já havia lido, na adolescência, alguns livros da Agatha Christie que eram da coleção do meu falecido e saudoso tio Helton, mas ainda faltava algo para estreitar minha relação com a leitura. Adorava, e ainda adoro, a maneira como Agatha desenvolve as situações, embolando os acontecimentos para tentar surpreender o leitor, mas o ano era 2009 e eu, no auge de meus 13 anos, não possuía tanto apreço pelo que lia. Ainda assim, Morte no Nilo e Assassinato no Expresso do Oriente me marcaram demais. 

Mas então chega o ano de 2010 e nos cinemas está em cartaz o filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios (dirigido por Chis Columbus que dirigiu também os dois primeiros filmes da franquia Harry Potter). Mitologia Grega sempre foi um chamariz para mim, filmes como Tróia, 300, Fúria de Titãs e tantos outros me instigavam, então uma promessa de repaginação nas histórias, modernização delas, me pareceu encantadora. E foi, saí da sala de cinema obcecado, insisti com minha mãe que passássemos na livraria para vermos se tinha o livro lá. Eu precisava de mais, precisava saber o que acontecia. Passamos e eu levei para casa um livro com capa verde e letras brilhantes. 

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02out • 23 C S Lewis, clássico, Fantasia, Haper Collins Brasil, Infantojuvenil, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 447 O Sobrinho do Mago

Título: O Sobrinho do Mago
Série: As Crônicas de Nárnia
Ordem: Livro 1 de 7
Autor: C. S. Lewis
Editora: Haper Collins Brasil
Páginas: 192
Ano: 2023
Gênero: Fantasia/ Infanto Juvenil/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Reinos mágicos, criaturas inesquecíveis e batalhas épicas entre o bem e o mal: essas histórias são narradas em As Crônicas de Nárnia – uma série de sete livros que acompanha crianças curiosas e suas aventuras entre o nosso mundo e outros universos mágicos e que, por décadas, encanta leitores de todas as idades.

Em O Sobrinho do Mago, o menino Gregório e sua vizinha Polly vão parar num bosque mágico que dá acesso a diversos mundos. Isso acontece antes de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia nascerem, antes mesmo de a própria Nárnia existir! Os dois mal têm tempo de aproveitar a descoberta, pois no encalço deles há uma rainha malvada, um mago medíocre e um cocheiro muito assustado.

Ainda bem que no meio da confusão há também um misterioso leão, poderoso o suficiente para colocar tudo em ordem – e dar vida a um novo mundo.

O Sobrinho do Mago é o primeiro livro da fantástica e épica saga d’As Crônicas de Nárnia e o sexto livro na ordem cronológica. 

Particularmente, não sou muito afeito a livros que tentam explicar a origem, destrinchar os conceitos e coisas do tipo. O livro original pode suscitar dúvidas e trazer questionamentos, claro, observando para não deixar furos na história, mas não precisa explicar tudo. Deixar algo para o imaginário subjetivo de cada um também é, para mim, característica de uma boa escrita. 

Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores 

A história se passa antes das aventuras dos Irmãos Pevensie, seguimos as aventuras de Polly e Digory, que se encontram no início das férias de verão e se tornam amigos. O menino vive com os tios André e Letícia e a mãe, que se encontra acamada. Tio André é uma espécie de feiticeiro, daí o título do livro. Em determinado momento os jovens são enganados pelo Tio do menino e acabam encontrando um Mundo entre Mundos. 

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20out • 22 drama, Ficção, Fredrik Backman, Garotos entre Livros, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #425 Gente Ansiosa

Título: Gente Ansiosa
Autor: Fredrik Backman
Editora: Rocco
Páginas: 368
Ano: 2021
Gênero: Drama/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Romance
Classificação: 4,5 estrelas

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Sinopse: Best-seller instantâneo do New York Times, o novo romance do autor de Um homem chamado Ove é um “romance engraçado e emocionante”.

A busca por um apartamento não costuma ser uma situação de vida ou morte, mas uma visita imobiliária toma tais dimensões quando um fracassado assaltante de banco invade o apartamento e faz de reféns um grupo de desconhecidos.

O grupo inclui um casal recém-aposentado que procura sem parar, casas para reformar, evitando a verdade dolorosa de que não é possível reformar o casamento. Há um diretor de banco rico, ocupado demais para se preocupar com outras pessoas, e um casal que, prestes a ter o primeiro filho, não concorda sobre nada. Acrescenta-se uma mulher de 87 anos que já viveu demais para temer uma ameaça à mão armada, um corretor imobiliário assustado, mas ainda disposto a vender, e um homem misterioso que se trancou no único banheiro do apartamento, e assim completamos o pior grupo de reféns do mundo.

Cada personagem carrega uma vida de reclamações, mágoas, segredos e paixões prestes a transbordar. Ninguém é exatamente o que parece. E todos — inclusive o ladrão — estão desesperados por algum tipo de resgate. Conforme as autoridades e a imprensa cercam o prédio, os aliados relutantes revelam verdades surpreendentes e desencadeiam eventos tão inusitados que nem eles próprios são capazes de explicar.

Não poderia iniciar essa resenha (se muito) com essa citação que, basicamente resume o livro pra mim:

“Esta história fala de muitas coisas, mas sobretudo de idiotas. No entanto, é necessário deixar claro desde o início que é muito fácil afirmar que os outros são idiotas, ainda mais se você esquece o quanto é idiotamente difícil existir como ser humano. Especialmente se você estiver tentando agir como um ser humano razoavelmente bom para outras pessoas.”

Gente Ansiosa foi escrito pelo sueco Fredrik Backman e conta as histórias de diversos personagens que estavam em busca de um apartamento para comprar e se veem no meio de uma situação de reféns.

Iniciei essa leitura despretensiosamente, mesmo sabendo que a Netflix preparava uma adaptação – sabe a ânsia do leitor em consumir algo para poder ver a adaptação e criticar sem pena? Mais ou menos isso. Eu só não esperava ser arrebatado dessa maneira.

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04out • 22 Alfaguara, Ficção, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Sally Rooney

Resenha #423 Conversas entre amigos

Título: Conversas entre amigos
Autor: Sally Rooney
Editora: Alfaguara
Páginas: 264
Ano: 2017
Gênero: Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa/ Romance
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Frances, uma estudante de vinte e um anos que vive em Dublin, é escritora e apresenta em público suas peças de poesia com Bobbi, sua ex-namorada e melhor amiga. Ela é tímida, austera e distante; Bobbi é mais comunicativa e de fácil trato. Quando Melissa, uma notável fotógrafa e ensaísta, se aproxima de ambas para oferecer um perfil em uma renomada revista, elas aceitam com entusiasmo. Enquanto o encanto de Bobbi por Melissa aumenta, Frances se aproxima pouco a pouco de Nick, o marido-ator não muito bem-sucedido, e a relação de poder que se estabelece entre os quatro se torna cada vez mais complexa.

Escrito com precisão e inteligência, Conversas entre amigos é um relato impressionante das paixões e perigos da juventude. Neste romance de estreia, Sally Rooney consegue conciliar vulnerabilidade e força em um mundo que não tem nada de trivial.

A leitura de Conversas entre Amigos começou como uma sugestão de leitura coletiva (que, aparentemente, só eu acompanhei) e foi uma viagem a um mundo de cinismo e falta de amor-próprio. Mas foi bom?

“Eu queria as coisas para mim porque achava que eu existia.”

O livro de estreia da autora irlandesa é narrado em primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Frances, uma estudante de literatura, e sua relação com aqueles que a cercam, Bobbi, a melhor amiga e ex-namorada, Melissa, uma fotógrafa e ensaísta, e Nick, um ator não muito bem-sucedido, marido de Melissa, ambos mais velhos que as duas amigas. Quando Melissa chama Frances e Bobbi para montar um artigo sobre elas, Bobbi se encanta com a ensaísta e Frances se aproxima de Nick. E com “se aproxima”, eu quero dizer que eles têm um caso tórrido. Ainda, cabe destacar que o livro possui bons personagens secundários, em especial Bobbi e outros colegas da faculdade.

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30maio • 20 Fantasia, Garotos entre Livros, intrínseca, jovem adulto, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Stephenie Meyer

Resenha #316 Crepúsculo

Título: Crepúsculo
Série: Crepúsculo
Ordem: 1
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Gênero: Fantasia/ Romance/ Jovem Adulto/ Literatura Estrangeira
Páginas: 416
Ano: 2008
Classificação: 3,5 estrelas
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Sinopse: Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks – último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen. Ele é lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella – o que provoca nela uma inquietação desconcertante.

Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo “amor proibido”, alerta: Sou um risco para você. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela.O que Bella não percebe é que quanto mais se aproxima dele, maior é o perigo para si e para os que a cercam. E pode ser tarde demais para voltar atrás…

Combinando sensualidade e mistério, romance e fantasia, Stephenie Meyer produz uma trama de extraordinário suspense neste primeiro volume da série que marcou sua estréia literária. Tremendamente sedutor, Crepúsculo mantém seus leitores ligados até a última página.

No ano em que o primeiro livro da saga escrita por Stephenie Meyer completa 15 anos de seu lançamento estadunidense, eu me lancei a leitura dessa história, talvez a que mais divida opiniões entre leitores, e até escritores (sim, Stephen King, se você estiver lendo essa resenha, eu sei o que você disse sobre Crepúsculo), desse modo, tive que me mudar para Forks junto com Bella.

Admito que, por muito tempo, estive do lado dos que criticavam, mesmo nunca tendo lido uma frase escrita por Stephenie, obviamente eu estava do lado errado da história, não por criticar, mas por não conhecer aquilo que eu criticava. Mas não se preocupe, eu não li a obra para falar mal, seria uma completa perda de tempo fazer isso, em geral, quando me proponho a consumir algo eu quero gostar. Não foi diferente com Crepúsculo.

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07maio • 20 clássico, Ficção, Franz Kafka, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros

Resenha #312 A Metamorfose

Título: A Metamorfose
Autor: Franz Kafka
Editora: Antofágica
Páginas: 232
Ano: 2019
Gênero: Clássico/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Quando Gregor Samsa, certa manhã, acordou de sonhos intranquilos, tudo mudou. Não só em sua vida, mas no mundo. Ao se encontrar metamorfoseado em um inseto monstruoso, Gregor acompanha as reações de sua família ao perceberem o estranho ser em que ele se tornou. E, enquanto luta para se manter vivo e entender a sua nova realidade, reflete sobre o comportamento de seus pais, de sua irmã e de seu chefe, e de forma ainda mais angustiante, pensa na própria vida até então.

Uma mítica que criei para mim foi de que clássicos possuem uma leitura mais complicada e isso me afastou de grandes livros e consagrados autores, porém isso agora é passado.

Lutando contra tal estigma enveredei na leitura de A Metamorfose, conto mais conhecido do autor, lançado em 1915.

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20fev • 20 Autoajuda, intrínseca, literatura estrangeira, Mark Manson, Não Ficção, resenha, Resenhas de Livros

Resenha #303 A Sutil Arte de Ligar o F*da-se

Título: A Sutil Arte de Ligar o F*da-se
Autor: Mark Manson
Editora: Intrínseca
Páginas: 224
Ano: 2017
Gênero: Autoajuda/ Não Ficção/ Literatura Estrangeira

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Sinopse: Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça. Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço.

Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva – sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o f*da-se.

Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.

Para os céticos e os descrentes, mas também para os amantes do gênero, enfim uma abordagem franca e inteligente que vai ajudar você a descobrir o que é realmente importante na sua vida, e f*da-se o resto. Livre-se agora da felicidade maquiada e superficial e abrace esta arte verdadeiramente transformadora.

A escolha do livro como a primeira leitura do ano de 2020 foi equivocada. Devo confessar que não sou muito afeto a livros de autoajuda, mas o hype em cima desse livro (ele foi o livro mais vendido no Brasil no ano passado) me fizeram dar uma chance.

Durante a leitura alguns pontos me incomodavam, os privilégios do autor ficam escancarados e quando ele começa a falar que bens materiais não trazem felicidade e que o intelectual é mais importante que o material, acaba caindo no senso comum e se delonga nisso em muitas páginas.

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14maio • 16 Game of Thrones, Review

#13 Review Game Of Thrones S06E03 – Oathbreaker

Semanas com Game of Thrones passam rápidas demais, é cada teoria louca que surge, muitas suposições, frustrações e desejos; alguns fogem da internet para não verem spoilers, outros se jogam de cabeça nos Spoilers; alguns comentam o episódio ao vivo, outros só depois que acaba. Game of Thrones está quebrando a internet toda semana, não tá fácil.

 

Claramente, esse foi um dos mais aguardados de toda a série, depois do final do segundo episódio e as inúmeras promessas de um Jon Snow diferente, mudado pela experiência de morrer e voltar a vida, o trailer que trazia a Torre da Alegria, tão comentada nos livros, o hype estava bem alto e, para mim, não foi decepcionante.

Não tudo, pelo menos.

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06maio • 16 Game of Thrones, Review

#12 S06E01 The Red Woman e S06E02 Home

REVIEW DUPLA
Game of Thrones

S06E01 The Red Woman e S06E02 Home

Como é bom voltar a Westeros, fazia muito tempo que não passeávamos pelas ruas de Porto Real, pelos jardins de Jardim de Água ou pelo topo da Muralha, e cá estamos, juntos novamente para as surpresas dessa temporada que é a primeira que é baseada num livro que não foi lançado ainda (Ventos do Inverno sem previsão, inclusive). Agora estamos por conta das surpresas que D&D reservam para nós, mas isso é bom ou ruim? Veremos no decorrer dessa temporada.

De uma forma geral eu estou curtindo demais essa temporada, depois da irregularidade de alguns núcleos na última temporada (ALÔ DORNE) sinto uma segurança maior, não a questão da segurança das personagens que, como vimos, Valar Morghulis está sendo levado muito a sério, mas da história, agora caminhando por suas próprias pernas.

Sempre fui grande defensor da distinção dos produtos: Série é série, livros são livros. Não adianta, uma coisa será diferente da outra e isso tem que ser ruim? Não mesmo, surpresas nos aguardam em todos os meios, nos livros e na série, e surpresas diferentes, por vezes visões diferentes de se contar uma história e, volto a perguntar, isso é ruim? Penso eu que não e continuarei defendendo a minha série, com suas mudanças, com seus erros, GoT é um fenômeno inegável, você falando bem ou falando mal (mas gente, podem falar mal, a coisa é pública pra isso mesmo, você pode expressar sua opinião, não é só porque a maioria gosta que você não pode não gostar, cê pode até odiar, fica à vontade, mas fala o que cê pensa nos comentários ali). Mas vamos com isso então?

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