29jan • 22 12 livros para 2022, distopia, Fantasia, jovem adulto, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Sabaa Tahir, Verus

Resenha #397 Um Assassino nos Portões

Título: Um Assassino nos Portões
Autor: Sabaa Tahir
Série: Uma Chama entre as Cinzas
Ordem: 3
Editora: Verus
Páginas: 434
Ano: 2020
Gênero: Fantasia/ Distopia/ Romance/ Literatura Estrangeira/ Literatura Americana/ Jovem Adulto
Classificação: 3,5 estrelas
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Sinopse: Um assassino nos portões é o terceiro volume da série de sucesso Uma Chama entre as Cinzas.

Dentro e fora do Império Marcial, a ameaça de guerra é cada vez maior…
Helene Aquilla, a Águia de Sangue, está sendo atacada de todos os lados. Enquanto procura uma maneira de conter a escuridão que se aproxima, a vida de sua irmã — assim como a de todos os cidadãos — corre risco. Assombrado pelo passado, o imperador Marcus se torna cada vez mais instável e violento, e a comandante Keris Veturia aproveita a loucura dele para aumentar o próprio poder, deixando uma carnificina em seu caminho.
Longe do Império, Laia de Serra sabe que o destino do mundo não depende das conspirações da corte marcial, e sim de alguém que consiga deter o Portador da Noite. Mas, enquanto procura um jeito de derrubá-lo, Laia enfrenta ameaças inesperadas e é atraída para uma batalha que nunca imaginou que precisaria lutar.
Enquanto isso, na terra entre os vivos e os mortos, Elias Veturius abriu mão da liberdade para servir como Apanhador de Almas. Mas, ao fazer isso, se entregou a um poder ancestral disposto a qualquer coisa para garantir sua devoção — mesmo que isso signifique abandonar a mulher que ele ama.
Um assassino nos portões vai deixar os leitores implorando pelo desfecho desta série ágil e cheia de reviravoltas arrepiantes.

Hey meu povo, tudo bem com vocês? Vamos conversar um pouco sobre o livro Um Assassino nos Portões, terceiro da série Uma Chama entre as Cinzas da autora Sabaa Taahir. Vou fazer um resumo do que encontramos no livro primeiro.

Ah, lembrando que se você não leu os livros anteriores, pode ser que pegue um pouco de spoiler.

Bom, o livro vai começar com os três personagens principais vivendo momentos bem distintos. Após sofrer a traição do Portador da Noite, Laia está empenhada em sabotar todos os planos dele e mais que isso, libertar o maior número de escravos eruditos que ela conseguir. Para isso ela conta com a ajuda das Tribos e também de Elias, mas nosso ex-máscara assumiu um compromisso com o Lugar de Espera. Ele se entregou para aprender e em breve se tornar o próximo Apanhador de Almas.

Para isso ele precisa se desligar do passado e focar em seu aprendizado, o equilíbrio entre o mundo dos mortos e dos vivos está ameaçado, e é responsabilidade de Elias ajudar os fantasmas seguirem em frente antes que algo ruim aconteça.

Fechando o tripé está a Águia de Sangue, Helene tem como missão destruir a Comandante, mas Keris é uma mulher muito influente e definitivamente não vai aceitar perder esse jogo pelo poder. Helene tem muito com o que se preocupar, o imperador que é assombrado pelo espírito do próprio irmão, além de ser um homem violento com a própria esposa, que vem a ser a irmã mais nova de Helene. Ela precisa ainda proteger seu povo que está enfrentando guerras arrasadoras.

Sim meus caros, não tá fácil pra ninguém nesse livro.

Ainda temos a ameaça do Portador da Noite, um djinn pronto para realizar a sua vingança e libertar seu povo que há muito tempo foi traído e aprisionado. Agora ele está finalmente próximo de conseguir se vingar. A certeza é que se ele conseguir, a humanidade está correndo sério perigo.

Um Assassino nos Portões é um livro que prometeu mais do que cumpriu, lendo o resumo você pode até achar interessante, mas não é tanto assim. Nós temos três pontos de vista e vamos acompanhando em pequenas doses o avanço de cada um dos personagens principais em suas missões individuais, mas a percepção que tive é que não avançamos muito no geral.

A sensação que dá é que esse é um livro de transição/construção. A Sabaa desenvolve um pouco mais do universo que criou e ainda assim a impressão é de que não avançamos. Não achei a leitura tão empolgante e gostaria muito que Laia, Elias e Helene interagissem mais, creio que o trio unido em busca de um propósito em comum seria mais interessante.

Um outro problema é que a cada livro percebo a história caindo e deixando de ser interessante. O primeiro livro foi perfeito, mas o segundo e esse terceiro me decepcionaram, porém, nem tudo é ruim galera. Temos personagens novos e muito interessantes chegando na história, conhecemos mais sobre o passado dos djinns e algumas revelações importantes acontecem. Acho que a Keris é um personagem que não está sendo tão bem explorada, nós conhecemos a Comandante mais pelo o que os outros falam e não por suas atitudes concretas, gostaria de conhecer mais dela, já que é considerada como vilã.

Um outro ponto positivo são as críticas sociais feitas no livro, principalmente os relacionados a escravidão e a luta por uma vida digna. Também considero importante ressaltar o fato de os vilões não serem daqueles que fazem maldades gratuitas, eles tem seus motivos que vão sendo justificados ao longo das páginas. Não é possível concordar, mas dá para entender e gera até uma simpatia por eles… tá liberado gostar de vilão? Kkk

É um livro bom galera, poderia ser melhor, mas… ainda indico a leitura da série e eu vou encarar o quarto e último livro. Leiam se interessarem e depois me digam o que acharam. Beijos e até breve!

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