23out • 21 Amy Harmon, Fantasia, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #383 The First Girl Child

Título: The First Girl Child
Série: The Chronicles of Saylok
Ordem: 1
Autor: Amy Harmon
Editora: 47 North
Gênero: Romance /Fantasia /Literatura Americana
Páginas: 400
Ano: 2019
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Bayr de Saylok, filho bastardo de um chefe poderoso e ciumento, é assombrado pela maldição uma vez lançada por sua mãe moribunda. Negociada, abandonada e raramente amada, ela atormentou a terra com suas palavras: Deste dia em diante, não haverá filhas em Saylok.
Criado entre os Guardiões em Temple Hill, Bayr é dotado de força desumana. Mas ele também é abençoado com um coração humano que bate com um propósito: proteger Alba, a primeira menina nascida em quase duas décadas e a salvação de um país em risco.
Agora o destino de Saylok está com Alba e Bayr, cujo vínculo fica mais profundo com cada sussurro do caos que se aproxima. Encarregado de lutar contra os inimigos de seu povo, tanto internos quanto externos, Bayr é alimentado ainda mais pelo amor de uma garota que desafiou o flagelo de Saylok.
O que Bayr e Alba não sabem é que cada um deles ameaça o rei, um homem ganancioso que construiu seu trono com base em mentiras, assassinato e traição. Só há uma maneira de defender sua terra da corrupção que se abateu sobre ela. Ao quebrar a maldição, eles poderiam derrotar o rei … mas também poderiam se destruir.

Amy Harmon na área!

Hey galera, tudo bom com vocês? Hoje trago as minhas impressões sobre o livro The First Girl Child, uma fantasia dessa autora que é uma das minhas queridinhas, e já vou logo avisando, se você ainda não leu, depois dessa resenha tenho certeza que ele vai entrar para a sua TBR.

Vamos lá?

O livro conta a história de Bayr e Alba. No dia do nascimento de Bayr, sua mãe amaldiçoou o país através de uma runa de sangue. Desdemona disse que não nasceriam mais meninas, os homens do país não honravam suas mulheres e por isso elas não mais nasceriam. Bayr então é criado por seu tio Dagmar, no templo onde ele vivia, uma espécie de mosteiro onde homens de diversos clãs estudavam o poder das runas e eram os protetores delas.

Os anos vão passando e Bayr cresce como uma criança muito forte e com um poder extraordinário, ao mesmo tempo em que a maldição vai causando grandes danos ao país. Não nascem mais filhas e aos poucos o país entra em uma seca de meninas, o que deixa o futuro da nação comprometido.

E então Alba nasce.

Após 7 anos sem nascer meninas, os chefes dos clãs de Saylok começam a negociar e comprar mulheres de outros países para suprir a falta no seu. A mãe de Alba, Ghost, é uma desse mulheres, porém ninguém sabia que ela estava grávida. Quando ela dá a luz, seus patrões levam a menininha ao chefe de seu clã para que ele abençoasse a menina, porém Banruud, o chefe do clã, resolve pegar a menina e assumi-la como filha.

Confusos? Deixa-me explicar melhor.

Saylok era uma nação composta por seis clãs, cada clã tinha seu chefe que comandava uma determinada região e todos serviam a um soberano. A escolha do soberano se dava através de uma eleição entre os Guardiões do Templo. Quando o rei morria, seus descendentes não herdavam o trono e muito menos o seu clã, o direito passava para o clã seguinte de acordo com a ordem alfabética. Confesso que quando li, achei bem democrático rs.

Bom, após a morte do atual rei, o clã de Banruud seria o próximo a ascender, porém ele enfrentava resistência entre os guardiões porque ele claramente não prestava rsrs. Por isso ele decide pegar o touro pelos chifres e resolver a questão por si mesmo. Sua esposa estava grávida, mas nenhum dos seus filhos sobreviviam – reflexo da maldição de Desdemona, que determinou que Banruud não teria filhos por ter rejeitado a ela e o filho que ela carregava, sim, Bayr é filho de Banruud. Ele então decide trocar as crianças e fingir que Alba era filha dele, a treta funciona, ele é coroado rei e uma nova era se inicia em Saylok, com todos achando que finalmente a seca de filhas tinha acabado.

Não acabou.

Os anos passam, os problemas se aprofundam e muita coisa acontece nessa história que vai evoluindo a cada página virada, mas aí eu não vou contar e vou deixar que vocês descubram quando lerem rs.

The First Girl Child é uma fantasia completa, o livro tem começo meio e fim e a Amy não economiza em palavras para solidificar esse novo mundo. Com influência da mitologia grega e elementos de outras culturas, o livro nos conquista logo de cara. Eu só conseguia pensar em quão interessante era a base da história, um país sem meninas, aquelas que eram consideradas fracas passando a ser protegidas e valorizadas… achei genial. Mas o livro é muito mais que isso, tem uma história de amor forte e que me arrebatou, personagens tão bem construídos que renderiam outros livros e um desfecho emocionante. A história é narrada sob a ótica de vários personagens, o que torna a visão do leitor muito mais ampla e nos mostra várias perspectivas do que está sendo narrado. Eu particularmente gosto muito desse estilo narrativo, então parabéns mais uma vez para a Amy!

Me faltam palavras para dizer o quanto gostei desse livro, estava em uma vibe de livros de fantasia e esse atendeu todas as minhas expectativas e ainda me deixou com gostinho de quero mais. Só posso dizer para vocês lerem o mais breve possível, até o momento da publicação dessa resenha, o livro ainda não foi lançado aqui no Brasil, então convido a todos vocês a deixarem uma mensagem para a Verus, editora da Amy aqui, pedindo para que publiquem esse livro o mais breve possível.

Obrigada por lerem até o final e fica a dica, até breve!

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