22jul • 21 Ficção, LaVyrle Spencer, Literatura Americana, literatura estrangeira, Pedrazul, resenha, Resenhas de Livros, Romance, romance histórico

Resenha #369 Glória da Manhã

Título: Glória da Manhã
Autor: LaVyrle Spencer
Editora: Pedrazul
Páginas: 416
Ano: 2021
Gênero: Romance / Ficção Histórica/ Literatura Americana/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Na cidade de Whitney, na Georgia, eles a chamavam de “a louca viúva”. Eleanor era mãe de dois meninos e estava grávida do terceiro. Sem ter como cuidar do sítio, dos animais, e de rachar lenha para o rigoroso inverno que se aproximava, desesperada, colocou um anúncio no jornal da cidade: PROCURA-SE UM MARIDO. Precisa-se de um homem saudável, de qualquer idade, disposto a trabalhar bastante e compartilhar o lugar”.
Will Parker tinha passado os cinco últimos anos na prisão por ter matado uma prostituta para defender seu único amigo da morte, mas a justiça não encarou seu ato como uma boa ação. Sem ter onde morar, comer, e usando uma calça e uma camisa que ele havia acabado de “pegar emprestado” num varal da cidade, candidata-se a marido de Eleanor.

Hey galera, como vocês estão?

Hoje vim comentar com vocês as minhas impressões sobre Glória da Manhã, um livro emocionante da Lavyrle Spencer.

O livro conta a história de Eleanor e Will. Ela é uma jovem viúva, mãe de dois meninos e grávida do terceiro, morando em uma fazenda e sem condições de mantê-la sozinha, ela coloca um anúncio no jornal local em busca de um marido. Sim, você leu certo, ela estava atrás de um marido. O ano é 1941, e Will é um andarilho que foi recém demitido de seu emprego na serraria da pequena cidade de Whitney. Ele é um ex presidiário e está numa fase desoladora da vida, quando lê o anúncio de Eleanor se candidata ao posto de possível marido.

A fazenda está em estado deplorável, a casa com várias partes apodrecidas, o celeiro precisando de reformas, os animais completamente soltos… por sorte Will é homem que não tem medo do trabalho duro. Eles logo caem numa rotina onde através do convívio um ganha a confiança do outro até evoluir para o casamento de fato.

Mas se você pensa que o casamento em si era o ponto alto desse livro, te aviso que não é. Glória da Manhã nos surpreende por seus diversos conflitos que vão aparecendo ao longo das páginas. Elly teve uma vida muito sofrida desde cedo, ela é uma reclusa e que não faz questão de interagir com as pessoas de sua cidade, que a consideram louca. Com apenas 25 anos ela se viu sozinha e precisando se virar para criar os filhos, sem ter família ou amigos com quem contar, é uma vida muito solitária. Mas isso não a abate, ela consegue oferecer felicidade e amor aos filhos e isso é lindo de ler.

Will não teve um passado muito feliz também, órfão ele precisou aprender a sobreviver. Após ser preso por homicídio tudo continua indo de mal a pior, até chegar à casa de Elly. Ao conviver com ela e seus filhos ele descobre o que é ser importante e apreciado por alguém, os filhos de Elly logo o conquistam e aos poucos todos se tornam uma família. Os sentimentos de carinho, confiança e respeito logo vão evoluindo para algo a mais, porém é necessária muita coragem para esses dois admitirem o que sentem.

Lembrando, o ano é 1941 e a guerra está às portas e esse livro é muito mais do que um clichê de casamento de conveniência, mas vou deixar para vocês descobrirem quando lerem.

Glória da Manhã era o livro que eu precisava ler, o tipo de história que nos marca e fica com a gente pra sempre e eu sei que vou levar tudo o que li comigo por muito tempo. Ele é lindo, é sobre duas pessoas que se encontram em uma situação nada comum, que se reinventam e descobrem que o amor é possível independente do passado. É descobrir a felicidade nas pequenas coisas, no carinho e respeito mútuo, é sobre ter pessoas que acreditam e lutam por você.

Prepare a caixinha de lenços, você vai se emocionar e pedir por mais, eu só tenho a agradecer a autora por esse livro incrível e que entrou para a minha lista dos melhores que já li na vida. Fica aqui a minha indicação, a leitura é muito gostosinha e apesar da carga dramática o livro não é pesado e desgastante, ao final ele vai te fazer acreditar mais no amor, na justiça e que coisas boas acontecem.

Leiam!

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