20out • 20 Dicas da Ba, distopia, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Rocco, Suzanne Collins

Resenha #331 A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

Título: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
Série: Jogos Vorazes
Ordem: 0,4
Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Gênero: Distopia/ Literatura Estrangeira/ Jovem Adulto
Páginas: 576
Ano: 2020
Classificação: 2 estrelas

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Sinopse: UMA HISTÓRIA DA SÉRIE JOGOS VORAZES. AMBIÇÃO O ALIMENTARÁ. COMPETIÇÃO O CONDUZIRÁ. MAS O PODER TEM O SEU PREÇO.

É a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de dezoito anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo… e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar.

Então, em um belo dia, anos após o lançamento de Jogos Vorazes, Suzanne Collins resolve nos presentear com mais uma história dentro desse universo. Mas não é qualquer história, é a do Presidente Snow, antes de se tornar um ditador.

Tudo começa na décima edição dos Jogos Vorazes, o jovem Coriolanos Snow é um estudante da Academia, e apesar de seu nome famoso e certo status, sua família está mais pobre do que nunca. A guerra não trouxe resultados positivos para nenhum dos lado, e mesmo após vencer, nem todos os moradores da Capital, mesmo os seus ilustres, conseguiram manter-se financeiramente. É o caso da família de Corio. Ele vive com a avó e uma prima no apartamento da família, como estudante ele se esforça para ser o melhor e assim conseguir mudar a situação familiar.

Com a décima edição dos Jogos Vorazes chegando, os idealizadores criam algo novo. Pela primeira vez os Jogos teriam mentores e Coriolanos é indicado para ser o mentor do tributo do Distrito 12. Lucy Gray não é uma Katniss da vida, mas ela tem luz e personalidade própria. Desde o momento em que é sorteada, quando passa pelas entrevistas e em seguida jogada na arena, ela se destaca.

A união entre Lucy e Corio é explosiva. Ela é uma artista natural e ele um jovem manipulador que está disposto a tudo para vencer os jogos e conquistar a vitória.

O livro é cheio de reviravoltas e logo a gente entende a relação do título com a história, por sinal um ponto muito positivo. Mas vou logo avisando, se você esperava algo inovador e a explicação ou até mesmo a criação de uma possível relação entre a Katniss e o presidente Snow, não se iluda.

Não existe uma explicação plausível para as atitudes futuras do presidente Snow, mostra uma tentativa de nos apresentar um lado mais sensível e até apaixonado do Snow, mas a verdade é que ele é um egoísta e manipulador, um verdadeiro psicopata.

O livro me decepcionou, no começo temos um Corio constantemente com pena de si mesmo, suas relações são todas movidas por interesse e isso inclui sua família. Não consegui ver sinceridade nem entre eles. Se todas as decisões ruins que o Corio tomou durante a primeira parte do livro talvez pudessem ser justificadas por toda a pressão vivida com os Jogos e etc, na segunda parte já não é o mesmo.

Na segunda parte ele enfrenta as consequências de umas decisões e então vemos que independente das pressões, ele não é uma boa pessoa. Não existe justificativa para quem ele se torna, a explicação de tudo foi a oportunidade. Ele logo recebe oportunidade para exacerbar sua maldade e em pouco tempo se torna a figura que conhecemos como Presidente Snow.

Sinceramente, eu poderia facilmente ter passado sem esse livro, não indico a leitura porque não acredito que vá acrescentar algo ao que já conhecemos do mundo dos Jogos Vorazes. Leia só se você for muito fã, mas provavelmente o excesso de autopiedade do jovem Corio vai te cansar rs.

Fica a dica,

Até breve.

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