16maio • 20 Aventura, jovem adulto, literatura estrangeira, Maggie Stiefvater, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Verus

Resenha #313 O Rei Corvo

Título: O Rei Corvo
Série: A Saga dos Corvos
Ordem: 4
Autor: Maggie Stiefvater
Editora: Verus
Gênero: Fantasia/ Aventura/ Jovem Adulto/ Literatura Estrangeira
Páginas: 378
Ano: 2016
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: O aguardado volume final da Saga dos Corvos, uma conclusão espetacular à história mítica e sombria criada por Maggie Stiefvater. Nada que está vivo é seguro. Nada que está morto é confiável. Há anos Gansey iniciou uma jornada para encontrar um rei perdido. Um a um, ele atraiu seus amigos para essa missão: Ronan, que rouba coisas de sonhos; Adam, cuja vida já não é sua; Noah, cuja vida não é mais vida; e Blue, que ama Gansey… e tem certeza de que está destinada a matá-lo. O fim já começou. Sonhos e pesadelos estão convergindo. Amor e perda são coisas inseparáveis. E a busca pelo rei se recusa a ser fixada em um caminho. A busca pelo rei adormecido vai chegar ao fim em Henrietta — mas não sem perdas, desejos, revelações e uma verdade brutal. Com O rei Corvo, Stiefvater conclui uma verdadeira obra-prima.

É difícil dizer adeus quando se ama muito uma série. Está sendo complicado, mas necessário. A vantagem é saber que posso sempre revisitar meus personagens favoritos e que eles estarão a poucos metros de distância, no caso, na minha estante rs.

Mas antes de falar sobre minhas emoções durante esse encerramento, vamos a um breve resumo da história.

“Todos devemos temer. Quando se brinca com o tempo.”

Cabeswater não é mais a mesma, algo com um poder forte e destruidor está minando a energia positiva da floresta e destruindo com tudo o que de bom ela representa. Gansey, Ronan, Adam e Blue precisam descobrir, com urgência, o que fazer para salvar Cabeswater, se protegerem de todos os possíveis interessados em seus dons mágicos e principalmente: sobreviverem.

A resposta para tudo parece ser encontrar Glendower, o rei galês adormecidos que Gansey busca desde sempre, conseguir um favor dele e assim trazer tudo de volta à normalidade. Claro que as coisas não são simples, os riscos estão maiores e com a morte de uma personagem no livro anterior, a certeza de finitude de todos eles está mais aguçada do que nunca.

“- Você está me procurando em busca de sabedoria?

– Coragem. (…) Como você conseguiu isso?

-Eu parei de perguntar como. Eu simplesmente fiz. A cabeça é sábia demais. O coração é todo fogo.”

Novos personagens, novas aventuras, novas emoções… esse livro nem parecia ser o último. A cada capítulo a sensação que eu tinha era que muitas coisas tinham acontecido e que a história evoluía cada vez mais. A sensação de fim de aventura era muito palpável, era basicamente um agora ou nunca. Claro que isso não impediu a Maggie de me surpreender com diversas novas informações, como um casal que eu confesso não ter visto surgindo rs…

Acho que o mais interessante de toda a saga foi que a Maggie não nos escondeu o final, ela vai construindo o final e toda a resolução do mistério em cada livro e é em O Rei Corvo que você se toca e diz: genial.

“Eu acho que a questão diz respeito a ser sincero consigo mesmo. Isso é tudo que você pode fazer”

Essa história é genial, é mágica, é encantadora e verdadeira. Sei que já falei isso em minhas resenhas anteriores da série, mas é difícil não me repetir, esses personagens são de uma qualidade realística que tomam vida com muita facilidade. Essa saga foi um trabalho esplendoroso e Maggie tem todos os meus elogios e gratidão.

Com uma escrita que beira a poesia, é muito fácil se pegar envolvido e apaixonado pelo mundo de Blue na rua Fox, 300, nos sonhos cheios de possibilidades de Ronan, na mentalidade analítica e tão necessária de Adam e no esplendor majestoso, que inspira a todos, de Gansey.

É difícil desapegar, estou escrevendo essa resenha poucas horas após ter encerrado o livro, é uma sensação agridoce, mas de pura felicidade que só um bom livro pode nos dar. Por fim só posso pedir que vocês leiam esse livro, leiam essa saga.

Até breve.

“Richard Gansey III havia esquecido quantas vezes haviam lhe dito que ele estava destinado à grandeza
Ele era um rei.
Havia chegado o ano em que ele morreria.”

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