18ago • 14 Literatura Nacional, resenha, Verus

Resenha #50 Perdida (Perdida #1)

Título: Perdida
Autor: Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 364
Classificação: 5 estrelas

Sinopse: Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…

 

“ – Sim. Sofia, vou fazê-la entender o que reluta tanto em aceitar.
Eu gemi baixinho, porque, se ele iria se esforçar ainda mais… 
eu realmente estaria perdida. Sem trocadilhos.”
 
Perdida é como eu me sinto após o término de um livro tão maravilhoso como esse!
Tudo começou em um evento do Clube Literatura Solidária, onde esteve presente a fofíssima Carina Rissi, contando um pouquinho mais sobre seus livros e mostrando muito amor e carinho pelos fãs. Eu, que já estava com o livro em mãos, e comecei a ler enquanto esperava o evento começar, já estava tentando me conter para não gargalhar com as cenas. A simplicidade da autora simplesmente me desarmou, e me fez querer ler ainda mais o livro.

Perdida conta a história de Sofia, quando esta viaja pelo tempo, e vai parar no Século XIX. Sofia é muito ligada em tecnologia: não vive sem o celular, ou como gosta de chamá-lo, “monstrinho”; o computador é seu melhor amigo e ela adora tudo que a modernidade coloca em seu caminho. Quando seu celular tem um fim trágico e ela se vê obrigada a ir comprar um novo, Sofia é mandada para o Brasil de 1830 e, a partir daí, sua vida vira de pernas para o ar.
Desesperada por se ver em um lugar desconhecido, ela é “resgatada” por Ian. E sim, vocês vão querer ter um Ian só pra vocês. Ele faz o Príncipe Encantado parecer um sapo! Ele leva a senhorita para a casa, cuida dela e promete ajudá-la. O que nenhum dos dois esperava era se apaixonar. Mas como ceder às vontades do coração? Será possível ficarem juntos? Isso só lendo para saber, meus queridos.
Carina escreve de uma forma espetacular! A história te prende desde a primeira linha, e confesso que vivi intensamente TODOS os sentimentos que as personagens passavam. Este é o tipo de livro que te faz gargalhar em público, chorar intensamente e sentir seu coração se despedaçar e se juntar e quase sair pela boca O TEMPO TODO!
Sofia se tornou uma das minhas mocinhas preferidas e devo dizer que me fez lembrar um pouco de Elizabeth Bennet, em Orgulho e Preconceito. E eu amei o fato de ela ser desbocada! Olha não dá pra contar as vezes que gargalhei pra valer com as gírias e as maluquices dela. É óbvio que enxerguei muito de Jane Austen na história, já que a própria autora diz que é fascinada por Austen, e isso me fez amar o livro ainda mais. Nem vou falar muito sobre o Ian. Ele simplesmente entrou para a lista dos mocinhos que roubaram meu coração e é uma pena que não existam mais mocinhos como ele na vida real.
O que mais gostei no livro foi a mensagem que ele passa de que às vezes, devido a tanta modernidade, esquecemos de coisas simples e não prestamos atenção ao que realmente importa nesta vida. Sofia mexeu muito comigo e adorei a força que ela mostrou ter, o modo como ela não desistiu tão fácil do que queria.
Além desta história ser sensacional, o que mais me emociona é ver mais um livro nacional que não tem nada a perder e que pode ser considerado melhor que muito Best-seller internacional por aí. PARABÉNS, CARINA RISSI! Obrigada por este livro lindo e que me enche de orgulho quando o vejo em minha estante.
Por isso, você que está lendo esta resenha, não fique aí parado! Corra até uma livraria e adquira já o livro e descubra por si mesmo como o amor pode ultrapassar até mesmo as barreiras do tempo.
A autora disse que ouvia muito OneRepublic enquanto escrevia a história de Sofia e Ian, e divulgou o nome da música que inspirou uma das cenas mais emotivas do livro, por isso eu vou colocar o link aqui para vocês ouvirem. Here it goes: Won’t Stop by OneRepublic

 

E em breve tem resenha de “Encontrada”, segundo livro da série, por aqui.

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