15ago • 14 Cassandra Clare, Galera Record, resenha

Resenha #49 Princesa Mecânica (As Peças Infernais #3)

Título:  Princesa Mecânica
Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 434
Classificação: 5 estrelas
Sinopse: “Continuação de Príncipe mecânico, “Princesa Mecânica” é ambientado no universo dos Caçadores de sombras, também explorado na série Os Instrumentos mortais, que chega agora ao cinema. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.”

 

Hoje é dia de resenha dupla no GeL! Lembrando que o texto em Roxo sou eu (Barbara) quem está falando e o em Pink é a Raquel 😉 Enjoy o/

Terminei Princesa Mecânica…

Antes de qualquer coisa gostaria de avisar que essa resenha será extremamente emotiva, então me perdoem pelos excessos… rsrs
Dos livros que já li em 2014, nenhum me fez chorar tanto como Princesa Mecânica fez… pode ser que isso mude até o fim do ano, mas por enquanto PM está vencendo!
 
Enfim, vamos ao livro!
 
Definitivamente Cassandra Clare desfez todos os nós que cercavam as Peças Infernais. Sim, temos solução para tudo e mais um pouco… – Barbara
“Cecily já tinha ouvido a mãe falar entretida sobre um rapaz vizinho que olhava para uma moça como se esta fosse ‘a última estrela do céu’, e era assim que Jem olhava para Tessa. ” 

Chegar ao fim de Princesa Mecânica, pela segunda vez, foi tão dolorido quanto da primeira. Sim, eu fiquei agarrada ao livro ao terminá-lo, assim como da primeira vez, chorando inconsolavelmente, amando e odiando aquele fim.
 
Tia Clare realmente conclui suas sagas de uma maneira espetacular! Não fica nenhuma pontinha solta, tudo é explicado e caramba, resolver aquele triângulo não deve ter sido fácil, mas foi brilhante no fim das contas.
 
Sim, meus queridos, ao começar esse livro é preciso se preparar psicologicamente para o adeus a Jem, Tessa e Will. Jem, que começou a me conquistar logo no primeiro livro com sua gentileza, seu cavalheirismo, sua intensidade. Sim, ele é intenso, não intenso como Will, que beirava a loucura, mas intenso de uma forma única. Will, com suas ideias mirabolantes e insanas, mas mesmo assim brilhantes, seu sarcasmo, seu amor, sua paixão. E Tessa, com seu amor incondicional e eterno. – Raquel
“- Não posso pedir que faça algo que a sua consciência não permita.
– Minha consciência. Você é minha consciência. Sempre foi, James Carstairs. “

 

Finalizamos o segundo livro com situações tensas acontecendo:
1º Cecily – A irmã mais nova de Will está no Instituto…
2º Tessa e Jem estão noivos – É possível um casamento entre Feiticeira e Caçador de Sombras?
3º Will está apaixonado por Tessa.
4º O Magistrado ainda está desaparecido.
Sem contar outras questões complicadas que são levantadas ao longo do livro. #tenso – Barbara

 

“- Jem… Jem é a melhor parte de mim. Eu não esperaria que entendesse. Devo isso a ele.
– E então o que eu sou?
– Você é minha fraqueza.
– E Tessa é seu coração.”

 

Veja bem, não existe Tessa sem Will, Will sem Jem, Jem sem Tessa, Will sem Tessa, Jem sem Will e Tessa sem Jem … enfim, vocês entenderam. É impossível definir onde começa ou termina o amor de um pelo outro.
 
Bom, aqui Mortmain está meio calado, na sua, e isso aterroriza mais do que suas atividades. Mas, enquanto ele finge sumir e deixar tudo na mais santa paz, no Instituto de Londres acontecem traições, vínculos improváveis, amores surpreendentes e amizades indestrutíveis. – Raquel
“- Um coração dividido não se sustenta, como dizem. Você ama os dois, e isso a destrói”
Enquanto lia, confesso que fiquei em choque em muitas partes, as situações vão acontecendo, tanto as boas quanto as ruins, e é muito inesperado! A Cassandra simplesmente fez algo que eu não imaginava, no final eu me senti gelada, não sei se é um final feliz, mas é um final! Não posso dizer também que estou satisfeita ou desgostosa, nesse momento me sinto quase que num limbo… totalmente perdida. – Barbara

 

“- Não estou sozinho. Onde quer que você esteja, somos um”

 

Jem luta com sua doença e sua vontade de viver para amar Tessa; Will luta contra o que sente por Tessa, e ela, por sinal, luta contra o que sente por Will e com o que sente por Jem. Eu gostei de ver muito mais do Magnus, que é um dos personagens mais brilhantes da Clare, como ele começa essa amizade com os Caçadores de Sombras. Eu sinto que nesse livro, a autora desenvolveu TODOS os personagens muito bem, não deixou nenhum de fora. – Raquel

 

“- Não seja tão dramático, Will.
– Eu sou dramático. Se não fosse Caçador de Sombras, teria tido futuro no palco. Não tenho dúvidas de que seria recebido com muito clamor”

 

Eu amei a construção desse terceiro livro, onde cada parte se encaixa – parte,  não capítulo! Falo parte porque dentro dos capítulos temos várias divisões e pontos de vista diferentes… muitas coisas vão acontecendo não só com os personagens principais. Outro ponto que valorizo muito em livros é a construção dos personagens secundários, porque igual à vida real a nossa história não é construída apenas por nós mesmos e o nosso “par”, mas também pelos amigos, parente e pessoas que nos cercam. Nessa série eles são muito bem escritos! Mais um ponto para a senhora Clare!
 
São esses personagens secundários – Charllote, Henry, Sophie, irmãos Lightwood e outros – que trazem certa leveza ao drama do triângulo amoroso Will/Tessa/Jem. E que triângulo dolorido… Comprei tudo o que a Tessa e os meninos sentem porque é escrito com tanta verdade! Nenhum triângulo que li até hoje supera esse! Normalmente temos quem torce por um ou outro, mas apesar de torcer por um deles, é possível entender os sentimentos do outro. Muito bem escrito de verdade. Palmas Cassandra! – Barbara

 

“A morte jamais vai me governar.”

 

Entenda, é um livro meio impossível de se comentar, pois realmente é tudo muito amarrado e qualquer detalhe, por mais pequenino que seja, pode estragar tudo. Então, sugiro que você corra pra ler e termine essa história cheia de referências aos clássicos, cheia de emoção e sim, prepare os lencinhos. – Raquel
“Então, ela estava em seus braços, e os dois quase perderam a respiração ao se encontrarem.”

 

O terceiro livro é o das finalizações, das respostas como disse lá no começo, e essas respostas são muito satisfatórias. Eu gostei de verdade de tudo o que acontece, chorei, fiquei feliz, chocada, um verdadeiro mix de sensações e agora estou me sentindo um pouco vazia… Finalizar uma série/trilogia faz isso com a gente, ainda mais quando se ama tanto uma história e seus personagens. E eu amo muito tudo isso que a Cassandra Clare criou! É impossível não indicar e desejar que o máximo de pessoas possíveis também conheça essa história maravilhosa!

Leiam todos os livros da Cassie Clare! Sério, se você não gostou de Cidade dos Ossos, dê mais uma oportunidade. Você não vai se arrepender principalmente após ler a trilogia Peças Infernais! – Barbara

“- Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.” 

Se você já leu, faça como eu, releia, é uma série que vale muito a pena. Se você nunca leu, está esperando o quê? Apesar da ordem estar entrelaçada com Os Instrumentos Mortais, você pode ler a série separadamente, que foi o que eu fiz das duas vezes.
 
E existe uma música especial que acompanha essa série, mas eu sugiro que você escute após termina-la, para entender completamente a ligação com os personagens. É claro que ela tem tudo a ver com os meus queridinhos Tessa, Will e Jem. A música é “Gone, Gone, Gone” do Phillip Phillips, e você pode conferir aqui. – Raquel
“Espantava-me que outros, sujeitos à morte, viviam, considerando aquele a quem amei, como se não devesse morrer jamais, estava morto; e espantei-me que eu, que era para ele uma segunda vida, pudesse viver, estando ele morto. Bem disse um de seus amigos, ‘tu, metade da minha alma’; pois sentia que minha alma e a dele eram ‘uma alma em dois corpos’: portanto, minha vida era um horror para mim, pois não podia viver pela metade. E, portanto, eu talvez temesse morrer, com receio de que aquele que amei morresse por inteiro” – Santo Agostinho, “Confissões, Livro IV”

 

GeL

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