09maio • 14 distopia, Kiera Cass, resenha

Resenha #25 A Elite (Série A Seleção #2)

Título: A Elite
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 354
Classificação: Barbara – 4,5 estrelas; Michelli – 3 estrelas; Raquel 3,5 – estrelas.
Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz. 

Agora é a vez de A Elite e claro, fizemos um Buddy Read entre as GeL’s. Então agora vocês podem conferir mais uma resenha tripla! Lembrando que em Roxo são os meus comentários (Barbara), em Vermelho da Michelli e Pink da Raquel. Cuidado, contém spoilers do primeiro livro.

A Elite quem me presenteou foi meu pai. Ganhei faz um bom tempo mas só agora na reta final para o lançamento de A Escolha que eu fui ler junto com a Ra e a Ba.
Leitura junto com azamiga.

 

Primeiro, preciso gritar aos quatro cantos do universo: AMERICA SINGER, SUA PANACA! … Pronto, me sinto muito melhor.

 

Chegamos ao segundo livro! Tudo ficou mais complicado, a competição mais acirrada os ânimos mais agitados e os rebeldes mais violentos! America está agora na Elite – grupo de seis garotas que continuam na disputa pelo coração do Príncipe Maxon – e precisa decidir com quem ficar no final.

O que eu tinha de simpatia pela America no primeiro livro foi por água abaixo nesse segundo volume.
Minha nossa, que vontade de dar uma chacoalhada na America.

Tempo, tempo, tempo…me cansou um pouco.

No finalzinho do primeiro livro, Maxon forma ‘A Elite’, com apenas seis garotas que ainda tentam, desesperadamente, conquistar o seu coração (cof! cof! coroa).

 

Entre elas, está nossa panaca America. Vou dizer porque estou chamando ela de panaca: PORQUE SIM! Brincadeira, é só porque ela vira uma criança neste segundo livro. Passa por aquela fase de menina mimada, que acha que tudo gira ao seu redor e nada irá mudar drasticamente, porque ela é a última bolacha do pacote. 

Nessa sequência America está mais confusa do que nunca, não sabe o que fazer, como agir, as melhores decisões a tomar e enquanto sua mente dá voltas com tanta indecisão e questionamentos, nós temos Aspen e Maxon. Sim, e ainda existe o drama de conviver com mais cinco garotas entre elas a tão odiada Celeste ><’.

“O amor é um belo medo”

Ok restam apenas seis garotas, tudo anda as mil maravilhas, Maxon parece ter se tornado realmente o príncipe encantado, confia nela, faz suas vontades, America se esquece de tudo a sua volta. Aí o Aspen aparece e ….ohhh é mesmo eu gosto do Aspen também.

“- A maior parte do tempo, penso como tudo isso me deixa confusa. Como, por exemplo, quando eu acho que comecei a entender o que acontece comigo, algo muda, e meus sentimentos também”
 
Então…

Vou tentar montar uma linha cronológica para esse livro, a melhor forma será dividindo em quatro partes.

A primeira é quando tudo são flores, America está relativamente feliz, o relacionamento com Maxon se alterou e de uma amizade um romance começa a surgir… Será ela a escolhida? Tudo leva a crer que sim! #SQN

 

“Príncipe Maxon, herdeiro do trono de Illéa, gostava de mim.”
“- Descobri uma coisa recentemente…
– Conte
– Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. Um problema muito grave.
– Você já tentou?
– Bem, não. E não espere que eu vá começar.”

Até aí tudo bem, até um fato muito importante acontecer e tudo desmoronar. Quando uma das Selecionadas tem seu segredo revelado America começa a perder a confiança em si própria e nos sentimentos do nosso muito amado Príncipe. Essa é a segunda parte

 

“Eu tinha medo. Medo de que os sentimentos de Maxon não fossem tão autênticos como pareciam; medo das implicações de ser princesa; medo de perder Aspen.”

Nessa releitura eu embarquei nos sentimentos da America e consegui compreender um pouco melhor toda a insegurança e desconfiança. Claro, que minha raiva quanto a determinadas atitudes não diminuiu, mas posso dizer que a compreendi melhor.

 

“Maxon Schreave, você não passa de uma criança que segura um brinquedo que não quer, mas não suporta que outra pessoa o tenha.”

A citação acima ela diz para o Maxon, mas na verdade é um reflexo dela própria nessa segunda fase do livro. Ela joga com os sentimentos do Aspen e do Maxon ao mesmo tempo, e considero sua fase mais chata! Sim America, você estava insuportável!

O modo como America vê esses dois possíveis relacionamentos me deixou muito irritada. Ela brinca com os dois como se não existisse o amanhã, ela parece segura o suficiente pra colocar o príncipe em espera, caramba Maxon tem uma paciência de Jó. Mas enquanto ela se acha a rainha da cocada preta, o tempo ta correndo e existem outras que sabem bem o que querem. O fato dela achar que apenas ela precisa fazer uma escolha, foi aí que eu passei a considerar depois dessa novelinha, que ela não era mais merecedora de nenhum dos dois.

Pois bem, ela se ferra e muito bem por sinal, ao descobrir que enquanto ficava jogando com Aspen e Maxon, as outras competidoras só queriam saber de Maxon (bom, quase todas… mas isso você deve descobrir por si mesmo).

Mas ok, não é só de burrices que é feito este livro. Há também momentos extremamente românticos com os nossos dois garanhões. Maxon, bem, como posso explicar … ah já sei:

 

E Aspen, bom … digamos que ele luta com bravura pelo coração da menina, mas será que é o suficiente? E no meio desse triângulo amoroso, existem os rebeldes que ficam cada vez mais audaciosos e criam um clima de tensão dentro do palácio.

Na terceira parte nós temos uma America revoltada e que está pensando fora da caixinha (palácio, ser uma cinco, Maxon ou Aspen) e o mais legal de tudo isso é que vemos o crescimento da personagem! Sim, como a própria Kiera comentou em uma entrevista, nesse livro America percebe que ela pode sim fazer mais.

 

“Mas o ponto importante não era como eu me sentia com relação ao problema; era o que eu faria com ele.”

É emocionante ver todas as atitudes que ela vai tomando por pura inconsequência! Sim, ela está louca e vai fazendo tudo e mais um pouco. Confesso que li de queixo caído e comemorando! Go America Go!

 

Kiera quase me mata do coração, a autora resolveu nos lembrar que se trata de uma distopia e que nem tudo são flores, não é a toa que as coisas são como são. Acontecimentos marcantes, segredos revelados, America começa a descobrir umas tramoias que te deixam cheias de teorias e aí eu me pego voltando atrás, me questionando quem deveria ser a princesa por uma série de motivos além do Maxon. Os rebeldes vão ganhando mais espaço e suas atuações são cada vez mais intrigantes.

Mas para toda ação (principalmente as inconsequentes), tem uma reação! 

Essa reação acontece na quarta parte. Todas as atitudes da America se refletem nesse momento final onde ela percebe tudo o que fez e as consequências nem tão boas…

 

“Acho que eu simplesmente não estava procurando de verdade. Por que o faria, se tinha você?”

Muitas coisas acontecem neste livro e, antes que tudo vá por água abaixo, America finalmente percebe que, não só possui sentimentos profundos por Maxon, como entende que pode fazer a diferença se chegar a ser princesa.

Percebe que perdeu espaço no coração de Maxon e que seus sentimentos são bem mais fortes do que imaginava… Será que ainda haverá salvação para esses dois? Será que acabaram todas as chances de Aspen? E o que acontecerá com os rebeldes?

 

“- Deus sabe o que aconteceria ao país com você à frente
– Seria provavelmente a ruína total
– Talvez o país precise ser arruinado”

Na minha opinião, America andou na corda bamba nesse livro, cega ao que acontecia a sua volta mas tomando um tapa na cara de realidade quando a situação geral do mundo em que vive quanto do que ela quer para si e essa coisa toda de estar dividida entre dois caras mostra que ela precisa se decidir e correr atrás. Minha simpatia agora oscila um pouco entre America e outra candidata mas sempre desejando um happily ever after o que me deixa cada vez mais ansiosa para ler o final dessa trilogia. 

Narrativa como no primeiro, te enlaçando não dando descanso enquanto não terminamos o livro, fico só imaginando o quanto eufórica vai ser minha leitura de A Escolha.

Todas essas respostas teremos no último livro dessa trilogia emocionante A Escolha! #ansiedade

E é aí, que tudo fica num clima fantástico e seu coração explode no peito de tanta emoção e … O LIVRO ACABA! É meus amigos, fica aquele desespero por “A Escolha”, que em breve terá uma resenha MEGA ESPECIAL aqui no blog.

 

Para finalizar montamos um DreamCast de A Elite, aproveite comente conosco como vocês imaginam seus personagens favoritos dessa trilogia!

 

Leia aqui a resenha de A Seleção e aqui a resenha dos Contos da Seleção

 

GeL

confira também os Posts Relacionados

Comente com o Facebook

Deixe seu comentário