05maio • 14 distopia, Kiera Cass, resenha

Resenha #24 A Seleção (Série A Seleção #1)

Título: A Seleção
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 361
Classificação: Barbara – 4 estrelas; Michelli – 4 estrelas; Raquel 4,5 – estrelas.
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.





Essa resenha é super especial porque nos reunimos e resolvemos escrever juntas. A resenha será dividida por cores sendo Roxa a minha cor (Barbara), Vermelho a da Michelli e Pink da Raquel. Aproveite e leia ao som da Playlist Oficial de A Seleção. Aproveitem 😉


A Seleção é o tipo de livro que te pega! É quase impossível parar a leitura depois de iniciada, essa é a terceira vez que li o livro e dessa vez reli junto com as Gels para resenhar aqui no blog e também estar bem fresquinho na memória assim que o meu A Escolha chegar (ansiedade define).

A seleção eu ganhei de presente de aniversario.
Minha mãe disse que dessa vez ela iria escolher o livro. A vista dela não estava muito boa e ela nem tem paciência pra ficar lendo sinopse mas quando viu a capa da garota de vestido azul, já tinha escolhido. Eu conhecia a história do livro por alto, mas achei engraçado minha mãe ter escolhido ele pela capa.

Kiera previu que isso iria acontecer.

Muito bem, mas eu estou fazendo essa resenha/experiência de leitura após ter relido para logo ler A Elite e terminar a tempo de receber A Escolha, o finale dessa trilogia. Estamos todos ansiosos claro.

O que dizer desse livro? Olha eu acho que de todos os que eu já li esse foi o livro mais gostoso de se ler. Não estou dizendo o melhor, quero dizer da leitura em si, a autora escreve de uma maneira envolvente sem parecer, você só se da conta do quanto ficou entretido quando o quarto começa a clarear. O livro leva embora seu sono, suas dores no pescoço, costas o que for. Eu só parei quando terminei kkkk É uma historia simples, pow uma bando de mulher atrás do príncipe com o tempero do futuro distópico, mas caramba, Kiera que diabrura é essa que tem nesse livro hein? Taí a prova.

Preciso confessar que eu tinha uma certa relutância e, até mesmo, um certo preconceito com esta série. Achava que seria uma história muito bobinha, sem nada a acrescentar, então, por quê perder meu tempo? Foi então que a Ba (damn her! u.u) fez uma resenha do livro de contos da série e me fez correr para adquirir TODOS OS LIVROS.

 

Sei que li o primeiro livro correndo. Devorei mesmo! O livro tem um ritmo muito gostoso de leitura e quanto mais eu avançava, menos eu via final/começo de capítulos. Tudo que eu enxergava era uma história surpreendente se desenrolando diante de meus olhos. Aliás, se enrolando seria melhor de dizer hahahha.

 

Mas vamos ao livro!

A história é uma distopia. 

Acreditem ou não é mesmo uma distopia.

Nós temos um novo país chamado Illéa que pelo o que entendi seria a união dos EUA, Canadá, México e mais alguns países da América Latina. Esses países acabaram se unindo por conta das guerras excessivas e um homem chamado Gregory Illéa foi o responsável por expulsar os invasores do seu país e por esse motivo a nova nação recebeu um novo nome em sua homenagem. A partir daí foi instalado um novo sistema governamental: A Monarquia. Em seguida um sistema de castas, onde toda a população foi dividida de 1 a 8 e dentro dessa divisão exercem suas funções de trabalho.

Parece que de acordo com que a pessoa possuía ou se e como colaborou quando o país se encontrava em dificuldades foi a maneira que definiu quem seria de qual casta. Muita gente vivendo no bem bom, outros na pior. A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Esqueci.
Acontece que as pessoas ficam presas nessas castas, quem nasce na casta dos ajudantes, não pode ser professor, não da pra ser mais do que sua casta permite. Ate onde eu entendi, você só pode subir e também descer através dos casamentos. Aí mora o problema e/ou a solução.

A questão histórica é um mistério que ao longo da trilogia vai sendo revelado, mas nesse primeiro livro estamos “cegos” quanto ao porque dessa sociedade ser como é. Todos vivem dessa forma a um tempo e a maior parte da população aceita. 

Claro nem todo mundo ta feliz com isso, tem uns rebeldes misteriosos. Todo grupo rebelde tem um propósito mas desses sabemos pouco ou nada. Em uma parte do livro percebemos mais um pontinha de mistério.

Maior parte, não toda! Nós temos os rebeldes que são outro mistério: quem são, o que fazem, porque fazem, o que comem… Sexta no Globo ops programa errado!

 

 

 
“Nunca pensei em questionar a ausência de verdades até dar de frente com ela. por que o rei queria que tivéssemos apenas uma vaga noção dos fatos?”

A autora não foca em nos explicar mais sobre o que acontece por trás dessa nova nação e se o que sabemos sobre a origem da mesma é de fato real. 

E nesse mundo louco de Kiera Cass, nós temos America!

A America, nossa personagem principal é simplesmente … não tenho palavras para defini-la ainda. Ela me confunde, me irrita e me faz rir e sentir orgulho. É tão estranho não saber o que pensar dela!

Confesso que quando li o livro pela primeira vez eu fiquei com muita raiva da indecisão dela – nossa como eu achava a pobre chata! Mas dessa vez ela meio que me conquistou… estranho.

Muito bem, nossa protagonista de quem eu gostei muito, simpatizei mesmo com a America. Pra mim a autora já deu uma grande dica e não parece ser a toa que ela tenha esse nome em particular, apaixonada pelo mocinho gato da casta inferior, aquela coisa de amor quase impossível…

America é da casta 5 – a casta dos artistas -, uma musicista com uma família grande e por estar entre as castas inferiores ela sofre com problemas financeiros, mas não tanto quanto a família do grande amor de sua vida: Aspen.
Ele é um 6 – castas dos serventes, secretários, governantas – quase a beira da pobreza, mas nem isso, muito menos as regras impedem A&A de tentarem ficar juntos.

Eles são uns fofos juntos, Aspen um rapaz trabalhador, esforçado e apaixonado mas sem um tostão no bolso. America nem liga, é forte e confiante e garante que juntos conseguem fazer dar certo.

“- Eu te amo, America Singer. Vou te amar enquanto viver.
– Eu te amo, Aspen. Você sempre será meu príncipe.”

Sabe de nada inocente…

 

“Era isso que eu queria. Não queria ser a princesa de Illéa. Queria ser a princesa de Aspen”

Até aí tudo bem né… se não fosse aquela característica que eu também possuo mas que em grande quantidade não serve de nada e só atrapalha, o orgulho.

A questão é que America recebe um convite para entrar na Seleção: um concurso com 35 garotas que iriam disputar o coração do príncipe Maxon Schreave e por consequência a coroa. 

 

O grande acontecimento do país, a caça ao príncipe, BBB Real. A chance de uma plebeia se tornar princesa, quem nunca sonhou com isso? Por todo o país de diferentes castas as moças terão a chance de serem sorteadas, todo mundo animado menos America que nem liga, nem pensa muito nos benefícios, mas sua mãe é esperta e dá um jeito, e com o empurrãozinho do namorado.

 

” E se…?”

As coisas seguem e por pressão da mãe e por incrível que pareça do namorado apaixonado Aspen, America se candidata para a Seleção e é “sorteada” para participar.

“Dava para notar que eu estava apaixonada. E algum imbecil achou que era pelo príncipe Maxon”

Bora pro palácio. 

America acaba indo pra lá com um estado de espirito bem diferente de quando aceitou se inscrever e esse estado é o que muda todo o rumo dos acontecimentos. 

No palácio conhecemos o príncipe Maxon… deixarei que America o descreva:

 

“- Maxon Schreave é a síntese de todas as coisas boas. Será um rei fenomenal. (…) Quem se casar com ele será uma mulher de sorte. E não importa o que me acontecer, será uma honra ser sua súdita.”

Conhecemos também todas as outras garotas, mas America não quer nada daquilo, ela só está ali pela comida!

 

“Meu plano é aproveitar a comida até você me chutar”

 

Ela vai conhecendo as outras garotas, gostando de algumas e detestando outra(s) e quebrando a cara quanto ao que pensava do príncipe. O cara é um príncipe, tem toda uma regra de como ele deve se comportar mas aos poucos ela vai percebendo quem ele é por trás da postura rígida, e encontra nele um amigo… quem sabe um algo mais. Essa amizade e comprometimento acaba influenciando o príncipe e faz o leitor se questionar também quem seria a escolha certa para ele.

Mas nada é como imaginamos e a vida da America vai mudar totalmente! Maxon não é nada do que ela imaginava inicialmente e surge entre eles um laço muito forte de amizade. A vida com tantas garotas lutando pelo mesmo homem também não é nada fácil!

O livro desenrola nessa busca do príncipe por sua princesa, a rixa das meninas, ocasionais contratempos devido a situação do país com rebeldes. Esses que a Kiera resolveu não contar muito e que eu realmente senti falta, cadê a parte distópica gente? Mas só senti falta quando terminei porque estava tão entretida com as moças, os vestidos, o príncipe, a comida que…

 

Team Aspen x Team Maxon

Quanto à famosa rixa entre Team Aspen e Team Maxon, vou frustar os dois lados. Eu amo os dois! u.u … Não sei o que a America vai fazer; eu também não saberia o que fazer no lugar dela :s. 

 

 

Maxon é assim, o príncipe encantado que a maioria de nós sonha em encontrar nesta vida, mas desconfio que há muito mais por trás da fachada de bom moço dele. 

 

Aspen, ah o Aspen é simplesmente o Aspen! Eu não sei como explicar o que eu sinto toda vez que ele declara seu amor pela America. Claro que ele não é perfeito, mas acho que é exatamente a imperfeição dele que me faz ficar apaixonada.

A Kiera Cass escreve muito bem e a leitura flui muito rápido. Quando você pisca o livro acabou e você quer desesperadamente o próximo! Não é a história mais perfeita que vai mudar a sua vida etc e tal, mas tem alguma coisa inexplicável que fascina e prende o leitor.

Que livro é esse, uma leitura divertida, despretensioso mas que te pega pelo pé e só larga ao terminar. Kiera também previu isso hein.

Bom, resumindo: EU FIQUEI NAS NUVENS com este livro. Virei fã da Kiera e quero muito mais desta série. Quero definir meus sentimentos por tudo que ocorre. E já aviso: NÃO PENSE QUE ESTA SÉRIE É FEITA DE CONTOS DE FADAS E TUDO É PERFEITO E SÓ EXISTEM UNICÓRNIOS DE PUDIM E ARCO-ÍRIS NELA. Engano seu! A série trata-se de uma distopia e bem, todos sabemos do que elas são feitas.

 

Meu conselho é um só. LEIAM! Vocês não irão se arrepender.

Se você ainda não leu, corra e compre o seu! To indo ler A Elite e em breve vamos resenhar aqui no blog!

Até a próxima

*Resenha dos Contos da Seleção – O Guarda e o Príncipe.

GeL

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